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Paysandu é condenado a pagar mais de meio milhão a Bruno Veiga; presidente diz: "Herança maldita"

Decisão foi assinada pelo juiz Carlos Rodrigues Zahlouth Junior, da 17ª Vara da Justiça do Trabalho

Carlos Fellip
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Aos 30 anos e vinculado ao América (RJ), o atacante Bruno Veiga voltou a ter o nome comentado dentro do Paysandu, porém mais especificamente no setor jurídico do clube. Em decisão do juiz Carlos Rodrigues Zahlouth Junior, da 17ª Vara da Justiça do Trabalho, o Papão foi condenado a pagar R$ 520.519,97 ao atacante. O presidente alviceleste, Ricardo Gluck Paul, confirmou que o clube vai recorrer e disparou: "Herança maldita!"

O diretor jurídico do Paysandu, Pablo Gonçalves, ressaltou que o clube pediu o embargo da sentença para então recorrer. "Embargamos a sentença, após a decisão dos embargos, teremos 8 dias para recorrer. Então por enquanto estamos aguardando a sentença dos embargos", comentou. 

Durante o processo, o jogador chegou a pedir R$ 1.117.792,20. Durante as rodadas de negociações, o Paysandu ofereceu R$ 150 mil para sanar tudo, mas o representante de Veiga não aceitou.

Na reclamação, Bruno Veiga pediu direito de imagem, salários retidos, verbas rescisórias, décimo terceiro salário, férias + 1/3, diferença FGTS, cláusula  compensatória  desportiva, direitos econômicos, acidente de  trabalho, indenização substitutiva ao seguro de vida, nulidade do acordo extrajudicial e multa  do  artigo  477  da  CLT, que infere que "O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão do contrato de trabalho firmado por empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho".

Bruno Veiga teve duas passagens com resultados bem diferentes dentro e fora de campo no Paysandu. Nas temporadas 2014 e 2015, o jogador foi fundamental na conquista do acesso da Série C para a B do Brasileiro e deixou o clube sendo venerado por parte da torcida, em uma negociação que envolveu grupo de empresários de São Paulo e do exterior.

Na segunda passagem, Veiga chegou como ídolo e ganhou um contrato de três anos, com possibilidade de progressão, em 2016. No entanto, viveu boa parte do tempo no Departamento Médico, tal qual já tinha acontecido no final de 2015, quando tinha deixado o Bicola para atuar no Mogi Mirim.

Em duas temporadas, foram 16 partidas e três gols marcados. Na primeira passagem, Veiga havia feito 38 jogos, com 14 gols anotados.

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