Novo executivo de futebol tem discurso moderno

Controlar o 'drive' dos jogadores. Foi uma das respostas dadas pelo novo executivo de futebol do Paysandu, Felipe Albuquerque, em meio a coletiva de sua apresentação. 
Ao lado do presidente Ricardo Gluck Paul, Felipe utilizou expressões modernas, falou em time competitivo, contratos longos e elogiou a grandeza do Paysandu. O 'drive', a que se referiu, é uma sinônimo, no meio futebolístico, de uma série de informações de possíveis dos contratados. Após exaurir a possibilidade de erro, o Paysandu contratará o novo atleta. É o que garante Albuquerque, que não utilizou a expressão workaholic, mas deixou claro que é um viciado em trabalho. "Já estou aqui para ficar. Quero trabalhar e colocar o clube no lugar que merece", garantiu. Ele substituirá André Mazzuco, demitido em meados de agosto, quando a campanha bicolor na Série B já dava a sensação de que o rebaixamento era uma questão de tempo.  
Também pudera. Com o rebaixamento à Série C, o clube vive um momento delicado. A queda de receita é estimada em R$12 milhões. Obviamente que isso reflete na formação do elenco. O novo executivo não adiantou contratados, mas teve um discurso animador. Deu a sensação de que está 100% concentrado na missão bicolor. Primeiro por uma questão pessoal. "Para quem não me conhece, o sobrenome Albuquerque é oriundo de minha avó, nascido em Belém. Retornar a cidade onde tenho laços profundos em um clube maravilhoso como o Paysandu é motivo de felicidade", falou.
Felipe deixa um legado positivo no Vila Nova-GO, clube que se desligou há poucos dias e depois de uma reviravolta. Primeiro, ele disse que ficaria. Depois, preferiu sair, alegou desgaste natural oriundo de três temporadas. "Foram 900 dias a frente de departamento de futebol do Vila Nova,  três Série B, a de 2016, 2017 e 2018, todas ela na casa de 50 pontos, realmente, o Vila está num novo patamar", disse Felipe.