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Curuzu ou Mangueirão: Paysandu define local do próximo jogo em Belém e faz apelo

Dilema do Papão é pagar despesas de um jogo no Olímpico do Pará

Carlos Fellip
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Um dos principais concorrentes do grupo B da Série C do campeonato brasileiro a uma das quatro vagas na segunda fase da competição, o Paysandu tenta se estabilizar após um período de crise e já enfrenta um novo dilema: um lugar para jogar no próximo jogo em Belém após a sequência de duas partidas fora de casa. O jogo contra o Volta Redonda está marcado para o dia 22 de julho, às 20h, pela 13ª rodada.

O clube conta com a Curuzu - o estádio Leônidas Sodré de Castro -, que é sua casa e também recebe os treinamentos diários, no entanto voltará a jogar no Mangueirão, que é do Estado, como afirmou o presidente do Bicola, Ricardo Gluck Paul:

"O próximo jogo será no Mangueirão, mas a torcida tem que embarcar, porque não conseguimos pagar para jogar. As contas estão muito apertadas", revelou o mandatário alviceleste.

O Papão jogou cinco partidas no Mangueirão neste ano e só perdeu para o Internacional (RS), pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Os demais jogos foram contra o Remo (duas vitórias e um empate) e contra o Luverdense (um empate). 

Perguntado sobre o que representa financeiramente jogar na Curuzu e atuar no Mangueirão, Gluck Paul foi categórico: "O Mangueirão custa o dobro. O Paysandu perde a receira do bar, haja vista que o bar da Curuzu é nosso. As pessoas podem dizer que o bar é pouco, mas representa muito para nós. Em um mês, lucramos de R$ 70 mil a R$ 80 mil desta fonte. Em apenas um jogo, já chegamos a faturar R$ 35 mil. Não dá para abrir mão disso assim".

Além disso, há o aluguel do estádio, o traslado da Curuzu (onde fica o hotel-concentração do Paysandu) até o Olímpico do Pará e a receita de bilheteria. "O torcedor vai menos ao Mangueirão. Isso está comprovado! Se a Curuzu recebe 8 mil ou 9 mil pessoas, esse mesmo jogo teria 6 mil no Mangueirão", disse.

Apesar deste cenário, o Bicola jogará no estádio Jornalista Edgar Proença porque o gramado da Curuzu segue em tratamento e porque, segundo o próprio Gluck Paul: "Tecnicamente é melhor jogar no Mangueirão. Não há dúvida disto!". 

Sendo assim, a torcida acaba sendo a principal esperança do Papão para poder seguir atuando no Olímpico. "Precisamos de dinheiro", frisou Ricardo. De acordo com o site especializado em estatísticas esportivas, Sr. Goool, o Paysandu sustenta uma média de 4.978 pagantes e uma renda líquida de R$ 57.828,88 por jogo. O Remo, por outro lado, tem um público médio de 15.377 e renda de R$ 211.486,60 por partida.

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