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Com semana 'cheia', Paysandu precisa melhorar números defensivos

Vitória no clássico não deve esconder problemas da equipe

Nilson Cortinhas
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Depois de uma semana tumultuada em que teve que lidar com partidas decisivas na Copa do Brasil e no Campeonato Paraense, o Paysandu vai encarar uma semana que reservará cinco dias seguidos de treinamentos técnicos, táticos e físicos voltados para a sequência da temporada. No calendário bicolor, o próximo adversário é o líder do estadual, o Paragominas, em jogo agendado para domingo (16), no estádio da Curuzu, a partir das 10h. 

E a julgar pelas declarações do treinador bicolor Hélio dos Anjos, a equipe não vai celebrar mais do que o normal a vitória contra o Remo e a classificação na Copa do Brasil. A comissão técnica sabe que há detalhes a serem corrigidos.

A primeira questão é analisar o nível físico do grupo, que se apresentou no dia três de janeiro e, portanto, tem pouco mais que um mês de treinamentos. No último Re-Pa, apesar da vitória, o Papão tomou oito cartões amarelos, o que liga o sinal de alerta. Além disso, a comissão técnica terá que lidar com a saída do preparador físico, Fred Pozzebon, contratado pelo Bragantino-SP. A tendência é que o Roberto Onety, até então, auxiliar de Fred Pozzebon, assuma temporariamente o cargo. 

Na equipe, Hélio dos Anjos terá o retorno do lateral-direito Tony e do volante Caíque Oliveira, que estiveram fora do clássico. O detalhe é que o lateral reserva, Netinho, também está credenciado a lutar por uma vaga no corredor direito. Em compensação, estão suspensos o lateral-esquerdo Bruno Collaço e o zagueiro Perema. A vaga de Collaço será ocupada por Diego Matos. Na zaga, a  tendência é que a formação titular tenha o futebol de Wesley Matos e Micael. 

Números 

Embora reafirme a confiança nos jogadores, Hélio dos Anjos observa situações que carecem de resolução o mais rápido possível.

O sistema defensivo ainda é um ponto a melhorar. Em cinco jogos da temporada, quatro do Parazão e um da Copa do Brasil, o Papão tomou seis gols - um do Itupiranga, três do Castanhal, um do Remo e um do Brasiliense. O balanço defensivo ainda não é satisfatório, portanto. Ano passado, já sob o comando do treinador, a defesa era mais competitiva e, dificilmente, tomava gols na disputa da Série C.

É bem verdade, porém, que no clássico Re-Pa, o sistema defensivo funcionou melhor, embora com Perema improvisado na lateral. E o gol adversário só surgiu após uma sequência de erros individuais - erraram Perema e Micael.  

Por outro lado, o ataque, liderado por Nicolas, tem nove gols em cinco jogos. Média de quase dois gols por partida. Os artilheiros são Nicolas e Caíque Oliveira, ambos com três gols. 

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