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Com R$ 2 milhões em dívidas trabalhistas, presidente do Paysandu afirma: 'É reflexo da queda para a Série C'

Ricardo Gluck Paul disse que o time bicolor está atento aos processos e buscando a melhor forma para resolver o problema

Andreia Espírito Santo

Muitas ações trabalhistas foram movidas contra o Paysandu neste ano. Todas envolvem jogadores que passaram pelo clube em 2018 e cobram salários atrasados, férias, décimo terceiro, direito de imagem e diferença de FGTS. Somadas, as ações chegam ao valor de quase R$ 2 milhões. Diante de todo esses processos que o Paysandu está enfrentando, o presidente do clube, Ricardo Gluck Paul, explica que isso é reflexo do rebaixamento da Série B para a C.

“Se a gente pegar bem tem processo de 2018, que são processos antigos e também foram gerados no período de 2015, 2016, 2017. E tem esses que entraram em 2019 referentes aos atletas de 2018. O que acontece é que essa é a realidade do futebol brasileiro. É reflexo da queda para a Série C. Porque você sai de um universo onde recebia R$ 8 milhões, patrocínio. Sócio torcedor, quantidade de jogos, porque joga mais na Série B, então tem bilheteria”, afirmou.

Gluck Paul explica que o Paysandu perdeu R$ 15 milhões após a queda para a Série C.

“Se perde em torno de R$ 12 a 15 milhões quando cai da Série B para a C no caso do time do Pará. Isso causa um desequilíbrio financeiro muito grande, de curto e médio prazo. Mas é muito grande. Há toda uma estrutura montada de profissionais voltada para Série B e de repente vai jogar a Série C e isso reflete na tua incapacidade financeira de honrar todas as rescisões da melhor forma possível”, avaliou.

Segundo o presidente bicolor, o time está tentando se reestruturar para melhorar de situação. Negociações serão feitas para que os compromissos possam ser honrados.

“Nós temos uma estratégia, é um assunto que vamos conduzir da melhor forma possível. O Paysandu tem muita credibilidade na Justiça do Trabalho. No meio do ano nós conseguimos liquidar todas as ações daquele projeto que fica concentrado na 6ª Vara. A gestão de passivos trabalhistas faz parte da realidade de um clube de futebol e o Paysandu tem estrutura para segurar essas dívidas, ir atrás de parcela-las. Agora é enfrentar e acompanhar o andamento de todas. Todas estão em fase recursais. Algumas ainda nem entraram em fase de audiência. A gente tem que fazer a gestão responsável de cada caso e seguir em frente”, comentou.

Ações na Justiça Trabalhista movidas contra o Paysandu:

Tiago Mandi - R$ 63 mil

Claudinho -  R$ 180 mil

Nando Carandina – R$ 200 mil

Edimar – R$ 220 mil

Diego Ivo (sentenciado) – R$ 250 mil

Fernando Lombardi (sentenciado) - 400 mil

Magno (sentenciado) - R$ 26 mil, vai ser dividido em 13 parcelas 

Pedro Carmona – R$ 108 mil

Renan Rocha (sentenciado) – R$ 177 mil

Paulo Henrique – R$ 254 mil

TOTAL: aproximadamente R$ 2 milhões

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