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Atacante do Paysandu conta como está cuidando da saúde mental durante a pandemia

Nicolas revelou o que o ajudou no período de isolamento social e falou sobre a expectativa da volta aos treinos

Andreia Espírito Santo

Cuidar da saúde mental é algo muito discutido durante o isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus. No futebol não poderia ser diferente. Os atletas buscam formas de lidar com a falta de treinos, jogos e outras rotinas que tinham antes da pandemia. É nesse momento que o apoio da família passa a ser de fundamental importância. É o que conta o atacante e artilheiro do Paysandu, Nicolas, 30 anos.

O jogador nasceu em Alegria (RS). Durante a pandemia, ele voltou para a cidade natal para ficar perto da família e assim não se sentir tão sozinho e estranho diante das mudanças que ocorreram por causa da pandemia. 

“Eu tentei manter a minha parte psicológica saudável. Estava na casa dos meus pais e lá conseguimos fazer bastantes coisas. O apoio familiar é grande. Eu tive, felizmente, companhias muito boas. Lá no Sul, na cidade onde eu estava, o isolamento social não era tão grande como aqui, que teve o lockdown. Mas lá a gente circulou o mínimo possível. Eu só ia treinar, fazer minhas atividades diárias, porque uma hora teu psicológico fica desmotivado, porque não sabe quando vai voltar, não há expectativa nenhuma, e isso passou pela minha cabeça. Mas como estava sempre junto com a minha família, meus pais, meus irmãos, isso aliviou bastante”, conta o artilheiro do Papão na temporada fez até o momento sete gols em dez partidas.

Nicolas conta que o isolamento social o fez pensar muito sobre o futebol e como sentia falta da rotina do dia a dia. 

“No isolamento social, a cada dia a gente sente falta de alguma coisa. Não pode fazer isso, não pode fazer aquilo, tem que se prevenir. Na minha casa, meus pais são do grupo de risco. Eu levei bem a sério o isolamento e consegui fazer minhas coisas ainda. Eu senti falta da minha rotina diária, do contato com as pessoas, com meus amigos, da minha rotina de treinamento, do meu clube. Dos jogos. Sinto muita falta dos jogos. Sinto até hoje. Essa saudade ela só aumenta na medida que a gente não volte a treinar. E eu acredito que vai demorar ainda para os jogos voltarem. Estou na expectativa grande para que a volta dos treinos aconteça e minimize essa saudade”, comentou.

O jogador voltou para Belém porque os treinos estavam previstos para recomeçarem na sexta-feira. Mas acabou não ocorrendo porque a prefeitura não autorizou a tempo o retorno das atividades dos clubes de futebol.

“A saudade foi grande e está sendo grande, até porque a gente não voltou as nossas atividades ainda. Continua na expectativa muito grande. Espero que possa se resolver o mais rápido possível. O futebol parou por mais de três meses. Fizemos muitas coisas para precaver e prevenir o vírus. Na semana passada teve a previsão de retorno. Se desenhou o retorno. Voltamos para Belém para fazer teste e espero que na próxima semana, se tudo der certo, o prefeito consiga liberar o treino. O Paysandu tem um protocolo de segurança muito seguro e isso tem que dar um prestígio a mais para nosso retorno. Os profissionais que estão cuidando do retorno estão sendo muito competentes. Isso é bom. Primeiro passo pela volta aos treinos e depois pensar nos jogos. Porque o futebol é algo essencial na vida do brasileiro e precisa voltar mais do que nunca”, afirmou.  

 

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