Paysandu diminuiu em quase R$2 milhões a dívida com a Justiça

O Paysandu segue tentando se reinventar no futebol, após o rebaixamento para a Série C do Campeonato Brasileiro, mas o momento ruim dentro de campo,  não se pode falar fora dele, principalmente no que se diz respeito ao departamento jurídico do Paysandu. Tendo à frente da diretoria jurídica do Papão, os advogados Bruno Castro e Alexandre Pires, o Bicolor paraense terminará o mandato abatendo quase R$2 milhões de dividas do Papão.

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A dupla responsável pelo jurídico alviceleste aos poucos vem mudando a cara do Paysandu, que por anos foi um clube que não conseguia honrar seus compromissos e pagar suas dívidas e acordos com a Justiça do Trabalho. Mesmo com a queda de receita para o ano de 2019, já que o Papão vai amargar a Série C do Brasileiro e não terá cota fixa da CBF, o clube será entregue ao novo presidente Ricardo Gluck Paul com R$1.800 milhões a menos em acordos com a Justiça Trabalhista.

Segundo o advogado e vice-presidente do Papão da Curuzu, Alexandre Pires, a queda das dívidas trabalhistas do Papão neste período é fruto de um trabalho árduo e de muita paciência, desenvolvido pelo departamento do clube alviceleste.  “Estamos tentando diminuir esse passivo do Paysandu com a Justiça Trabalhista. É lógico que esse dinheiro faz falta para o Paysandu durante a temporada, mas por outro lado é uma quantia importante, que serve para quitar esses débitos do clube. Acreditamos que iremos fechar a gestão com R$1.800 milhões a menos”, comentou Alexandre.

Para o advogado bicolor, a intenção é deixar o clube o mais enxuto possível e entregar para Ricardo Gluck Paul o Papão viável para o próximo biênio. “Nossa meta é sempre diminuir os débitos do clube. Estamos finalizando algumas coisas e pretendemos deixar o clube bem ao novo presidente”, disse.