Paraense técnico da seleção de ginástica aeróbica projeta mais medalhas para o Brasil em Tóquio

Maurício Ribeiro tem boas perspectivas para Rebeca Andrade no salto: "esperamos o ouro"

O Liberal
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Depois da ginasta Rebeca Andrade conquistar a prata no individual geral na última terça-feira (27) a perspectiva é de mais medalhas para a ginástica do Brasil nos Jogos de Tóquio. Pelo menos é o que projeta o treinador da seleção brasileira de ginástica aeróbica, Maurício Ribeiro. Em entrevista ao podcast de O Liberal, Resenha Olímpica, Maurício disse que Rebeca também é favorita ao pódio na prova do salto, disputada na manhã do domingo (1º).

"Quando ela [Rebeca Andrade] terminou a trave tínhamos certeza de que ela seria medalhista. Claro que tinhamos esperança de que ela fosse medalha de ouro, devido ao empenho e foco dela. Inclusive, esperamos que ela seja medalha de ouro no salto", disse o treinador. 

image Na ginástica, Rebeca Andrade conquista medalha inédita de prata para o Brasil
A ginasta brasileira ficou atrás apenas da americana Sunisa Lee

Maurício também projeta um bom desempenho do Brasil na prova da trave, disputada na terça (3). Na final do aparelho, a seleção conta com duas atletas. Além de Rebeca, Flávia Saraiva também compete em busca de medalha. No entanto, segundo o treinador, o desempenho das demais finalistas depende muito da apresentação da ginasta americana Simone Biles, favorita para a prova. 

"Fica naquela dúvida, se a Simone vai ou não. Tudo pode acontecer na trave, não há favorita. Claro, o favoritismo sempre é da Biles, mas se ela acertar", comentou. 

Veja todos os detalhes das Olimpíadas de Tóquio.

Ginástica paraense também garante medalha

Medalha na ginástica não é um feito restrito aos Jogos de Tóquio. Em competições mundiais, sejam elas juvenis ou adultas, o Brasil tem chegado ao pódio com certa frequência. Em uma delas, houve um toque paraense. No mundial juvenil de ginástica aeróbica em Baku, no Azerbaijão, o paraense Mário Nunes ajudou a seleção brasileira a conquistar o bronze. 

Segundo Maurício Ribeiro, resultados como esse devem se tornar cada vez mais comuns nos próximos anos. Hoje, o Pará conta com um grande centro de prática de ginástica. Todos os aparelhos do complexo foram utilizados por atletas olímpicos na Rio 2016. 

"Claro que na ginástica, assim como em qualquer outro esporte, a gente precisa melhorar, é uma disputa constante. Hoje nós temos bastante apoio, o Governo do Estado está apoiando a gente por meio do Centro Norte de Ginástica. Hoje nós temos aparelhos, que fazem parte do legado da Rio 2016. São aparelhos de última geração, fabricados na Alemanha, que hoje servem para qualquer equipe do estado que queira treinar", contou Maurício.  
 
O centro, segundo o treinador, ainda não recebe iniciantes, mas aceita alunos a partir de 6 anos, que desejam ingressar no mundo da ginástica. O complexo fica na travessa Lomas Valentinas, número 427, entre Pedro Miranda e Antôni Everdosa. 

 

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