Tuna inicia trabalho de recuperação da sede náutica na Cidade Velha

Pra quem já teve a melhor sede náutica, uma equipe de atletas campeões, inclusive brasileiro, a Tuna vive sob crise interna no esporte de remo. O momento de turbulência dura mais de uma década. Há anos, é uma mera participante dos campeonatos da Fepar (Federação Paraense de Remo) - figuração que não condiz com o histórico do clube que ostenta a façanha de deca campeã.

A suspensão do certame, em função da pandemia do novo coronavírus, serviu de base para a Tuna Luso investir em evolução na garage náutica, localizada na Cidade Velha. O prédio secular abriga troféus e fotos de registros das grandes conquistas. No entanto, o local necessita de uma reforma geral.

O trabalho não é fácil devido à falta de recursos financeiros, no entanto, o clube conseguiu, por meio de promoção festiva, bom reforço de caixa. Verba que será aplicada na restauração da sede. “Tudo que chega à garage é proveniente de doação, ou mesmo de pequenas parcerias que nos permite fazer reparos”, destaca o diretor João Bosco.

Neste sábado (26) tem mutirão na sede náutica, a partir das 6h para seguintes atividades:  Limpeza das laterais do pontal da ponte ( remoção dos pedaços de madeira e lixo para liberar as duas áreas laterais da ponte), transporte dos sacos de entulho para fazer a plataforma provisória a partir da cabeceira interna da ponte e transporte dos andaimes para o pavimento superior do prédio, preparando o local para a obra do  telhado.  Outra ideia é transformar a rampa da sede, ainda de madeira, em concreto. Presidente da Fepar, Luciel Caxiado diz que a Tuna é o clube de todos os remadores pela sua história e conquista. “Comecei remar aqui. Ao lado de grandes remadores ganhamos vários títulos. A Tuna é nossa história de vida esportiva”, relembra.