Lutador de jiu-jitsu, paraense celebra títulos e reconhecimento após mudança para a Europa

Douglas Dutra vive há sete anos em Portugal e comemora profissionalização do esporte e como tatuador

Aila Beatriz Inete
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Douglas Dutra, hoje com 25 anos, deixou Belém rumo a Portugal em 2018, em busca do sonho de se profissionalizar como atleta de jiu-jitsu. Hoje, cerca de sete anos depois, o paraense celebra as conquistas e os sonhos realizados longe de “casa”.

No início de julho, Douglas adicionou mais um título à sua coleção. O paraense se tornou bicampeão do Grapple Worlds, evento de jiu-jitsu sem kimono realizado na Inglaterra. O cinturão coroou mais um capítulo de sucesso de uma trajetória pela qual ele batalhou desde os 14 anos.

“Este ano, coloquei apenas cinco competições no meu calendário, torneios importantes e de alto nível. Só no ano passado foram 12 títulos”, comemorou.

Entre as conquistas, Douglas ostenta os títulos de campeão ibérico, nacional e internacional da Abu Dhabi Jiu-Jitsu Pro (AJP), além de ser campeão do Grande Prêmio da Galícia, um dos eventos mais populares da Espanha.

Objetivos alcançados

Douglas conheceu a modalidade aos 14 anos, quando entrou em um projeto social na capital paraense. A partir daí, a paixão pelo jiu-jitsu transformou sua vida, até que surgiu a oportunidade de ir para Portugal. Lá, em Porto, o paraense treina e trabalha na academia do lutador Diego Faísca, a Kimura, onde conta com uma estrutura muito melhor do que no Brasil.

“Minha vida mudou bastante”, destacou. “Hoje, além de atleta, sou instrutor de jiu-jitsu na Kimura, e vejo a importância disso. Fico muito feliz em poder repassar esse conhecimento para outros atletas”, completou Douglas.

Entre lutas, treinos e aulas, Douglas também divide o tempo com outra paixão: as tatuagens. Além do crescimento profissional como atleta, a mudança para a Europa também foi motivada pelo desejo de evoluir como tatuador. E, mais uma vez, deu certo.

“Tenho meu próprio estúdio em Portugal e consigo conciliar bem o trabalho, as aulas e os treinos. Hoje, meu trabalho é bem reconhecido na Europa, e tenho a liberdade de apresentá-lo em vários países. Inclusive, já ganhei premiações em convenções de tatuagem na França e em Portugal”, revelou.

"Voando para o Pará"

Apesar da felicidade em realizar os sonhos, Douglas conta que sente muita saudade da família e dos amigos que vivem no Pará. Segundo ele, tenta vir ao Brasil pelo menos uma vez por ano para matar a saudade do açaí e reencontrar os familiares. Mas reforça que a visita é apenas temporária.

“Sinto muita saudade da minha família e amigos. Por isso, tento visitar o Brasil uma vez por ano. Me sinto muito bem quando chego no Pará. E quando estou com a minha tigela de açaí com peixe frito, não quero guerra com ninguém”, brincou.
“Mas voltar para o Brasil, só se for de férias. Amo a minha vida aqui”, concluiu Douglas Dutra.

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