Justiça condena paraense ex-presidente da CBDA por desvio de dinheiro

Coaracy Nunes foi presidente da CBDA por quase 30 anos e não deixou legado positivo

Redação Integrada com informações de O Globo
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Presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) por quase três décadas, o paraense Coaracy Nunes Filho teve condenação judicial sentenciada. A decisão partiu do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), em São Paulo.

A pena foi de 11 anos e cinco meses de reclusão (inicialmente em regime fechado) e outros três anos e seis meses de detenção por fraudes na gestão de recursos financeiros da entidade, além de pagamento de 487 dias-multa (cada dia-multa é equivalente a 20% do salário mínimo). O caso ainda pode ter recurso.

Coaracy foi preso em 2017 pela Polícia Federal durante a Operação Águas Claras, que investigava desvio de recursos públicos na entidade que presidia. A verba era oriunda da Lei Agnelo/Piva, que destina ao esporte olímpico e paralímpico uma parte dos recursos auferidos pelas loterias da Caixa Econômica Federal. Durante a prisão, Coaracy chegou a usar fraldas geriátricas e tomava um coquetel de 14 comprimidos por dia.

Informações divulgadas pelo jornal O Globo, apontam que, na mesma sentença, expedida pela juíza federal Raecler Baldresca, foram condenados membros da diretoria da CBDA e outros envolvidos no esquema de fraude licitatória da entidade desportiva, como Ricardo de Moura (ex-supervisor técnico da CBDA); Sérgio Alvarenga (ex-diretor financeiro da CBDA); Haller Ramos de Freitas Júnior (empresário); José Nilton Cabral da Rocha, Mônica Pereira da Silva Ramos de Freitas e Keila Delfini Santos Pereira da Silva.

Ricardo de Moura, então braço-direito do presidente da CBDA, foi condenado a dois anos e seis meses de detenção e nove anos de reclusão. Sérgio Alvarenga, que era diretor financeiro, recebeu pena de dois anos e um mês de detenção e sete anos e seis meses de reclusão. Dono da empresa que supostamente foi beneficiada pelo esquema, Haller Ramos de Freitas Júnior foi condenado a três anos e seis meses de detenção e 11 anos e cinco meses de reclusão. Além dele também foram condenadas outras três pessoas ligadas à empresa: José Nilton Cabral da Rocha, Mônica Pereira da Silva Ramos de Freitas e Keila Delfini Santos Pereira da Silva.

Atualmente, a CBDA vive uma situação delicada e tem um presidente recém-empossado, Luiz Fernando Coelho. Quando assumiu o cargo, em 16 de setembro deste ano, Luiz falou: "A CBDA vive em uma situação muito complicada. Não vai faltar empenho. Temos essa missão de resgatar a instituição e precisamos das federações para recuperar a credibilidade da entidade. Nós precisamos pagar nossas dívidas, funcionários e credores e arbitragem. Nosso primeiro impacto a ser desvendado e ser restabelecido na Confederação”.

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