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Em busca da consagração: paraense busca bicampeonato na Regata Santos-Rio

Ano passado, José comanou do veleiro BL3Urca e se sagrou campeão

Braz Chucre
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O velador paraense José Clauberto de Andrade está nos preparativos finais para a disputa da Regata Santos-Rio de Vela Oceânica no dia 23, em busca do bicampenato. Este ano, na sua 70ª edição, o evento conta com nomes expressivos, entre eles, os campeões olímpicos Torben Grael e Martine Grael, além de Lars Grael, Kiko Pelicano, Isabel Swan e campeões mundiais como Samuel Gonçalves e Maurício Santa Cruz.

Clauberto foi campeão no comando do barco BL3URCA de Ilhabela (SP), na classe BRA-RGS em 2019 e vai tentar revalidar sua conquista na regata que contará com mais de 70 veleiros de todo o país. É numero recorde na competição de vela mais prestigiada do Brasil. Torben Grael é um dos maiores vencedores da regata com cinco conquistas.

 "Estamos numa previsão de que a 70ª edição da Santos Rio seja das melhores para nos levar com segurança ao Rio de Janeiro e, com bom vento, que é o sonho dos velejadores. Fazer a Santos-Rio, é um desafio e vem desde sua organização, logística, planejamento, isso passo sempre aos meus alunos e os levo alguns deles para a prática na Santos-Rio vivenciando situações, mar alto, navegação noturna. Eu chamo de desafio para todos nós, como se fosse uma formatura para todos nós”, relata.

Nesta regata, Clauberto leva três tripulantes, entre eles, Gustavo Brasil, também paraense, remador máster do Paysandu. Radicado em São Paulo, na Ilhabela, mais de 20 anos,  é professor de náutica na escola BL3, em Ilhabela, ministrando aulas e cursos de vela oceânica.

Cauberto teve inicio no esporte na década de 1980, no Rio de Janeiro, na Lagoa Rodrigo de Freitas, passou por várias classes de monotipo e se fixou na vela de oceano velejando com campeões olímpicos como Eduardo Penido (Ouro em Moscou em 1980) e outros grandes nomes como Sérgio Mirsky.

Ele lembra a edição do ano passado e disse que velejou com vento leste, contra e fraco. “Eu e mais seis alunos, fizemos uma regata boa. Fomos um pouco mais fora da costa, ficamos bem na regata. Procuramos economizar, pois sabíamos que próximo à terra não tinha muito vento, mas também não ficar muito em alto mar”, lembrou.

Neste ano, ele e mais três membros, como o paraense Gustavo Brasil, remador máster do Paysandu, participam. “O pessoal está animado, expectativa melhor possível", avaliou.

“O Gustavo é um exímio velejador e excelente instrutor de vela, pois passa o conhecimento de maneira simples e fácil de entender. Filiou-se há 2 anos à Associação Náutica de Belém (ANB), pois mora em Ilhabela SP e vem com certa frequência em Belém para dar palestras, velejar e participar de regatas”, diz o Comandante Aranha, presidente da ANB.

Largada

A largada da Santos-Rio será na sexta-feira, dia 23, a partir das 12h, na Baía de Santos. Antes, está programado um desfile com fechamento do porto de Santos e salva de canhão para todos os vencedores da história da regata dados pelo Navio-Veleiro Cisne-Branco e com presença de uma fragata da Marinha do Brasil.

A chegada será na Ilha da Laje, na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, com a premiação na sede do Iate Clube do Rio de Janeiro.

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