Levir Culpi processa Galo e pede mais de R$ 1 milhão por quebra de acordo

O treinador acionou o clube mineiro na Justiça do Trabalho e cobra salários, premiações que não teria sido pagos pelo alvinegro quando o técnico foi demitido

Valinor Conteúdo
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O fim de ano do Galo está animado fora dos campos. Depois do atacante Robinho entrar na Justiça do Trabalho contra o clube, cobrando quase R$ 5 milhões, foi a vez de outro ex contratado acionar o alvinegro no judiciário.

O técnico Levir Culpi esteve em uma audiência na Justiça do Trabalho contra o Galo. O treinador, que comandou o time mineiro até abril passado pede a R$ 1.625.424,50, segundo o Jornal Hoje em Dia, e confirmado pelo L!. Na primeira audiência entre Levir e o Atlético, houve uma tentativa de conciliação, o que foi recusada pelo treinador. Mesmo sem um acordo, a juíza da da 37ª Vara do Trabalho ordenou que o Atlético dê baixa na Carteira de Trabalho de Levir Culpi, com a data de 11 de abril, dia da saída do clube. Na ação, Levir pede R$ 240 mil de salário, mais R$ 160 mil mensais por direitos de imagem, previstos em contrato.

Outra petição do técnico se refere ao pagamento de prêmios individuais como R$ 200 mil por levar o time à Libertadores de 2019, o que ocorreu, com a classificação do time mineiro para a competição sul-americana. Levir quer que os R$ 200 mil, além de outros R$ 69 mil que recebeu de bichos, sejam incluídos no cálculo para pagamento de 13º salário, férias com 1/3, FGTS com multa de 40%, e indenização do art. 479 ou no aviso prévio indenizado. Cláusula de rescisão sem multa

A defesa atleticana embasa sua tese para evitar o pagamento no contrato de trabalho de Levir Culpi. Nele consta uma cláusula na qual as duas partes se acordaram que ambos teriam o direito de rescindir o vínculo de forma antecipada sem pagamento de indenização, compensação ou multa. O advogado de Levir, Fábio Cruz, contesta a tese, dizendo que vai tentar invalidar esta cláusula para que o treinador receba metade dos salários que teria direito até o fim de dezembro de 2019, como diz o artigo 479 da CLT, sobre indenizações. O total desta parte do processo seria de R$ 240 mil referentes a oito meses do restante de contrato, que seria dividido por dois, que dando o total de R$ 960 mil. O departamento jurídico do Atlético-MG ainda não se manifestou.Uma nova audiência entre as partes está agendada para 13 de abril de 2020.

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