Volta do Parazão: vice da FPF revela datas, ajustes no regulamento e punição em relação ao protocolo

A reunião que ocorre na tarde de hoje (2), na sede da Federação Paraense de Futebol terá algumas mudanças já pré-definas entre clubes e FPF, para o retorno do Parazão 2020. O vice-presidente da entidade, Paulo Romano, adiantou alguns pontos à equipe de OLiberal.

Paulo Romano também foi responsável pela elaboração do protocolo de segurança para o retorno das competições no futebol paraense, informou que já possui algumas respostas dos representantes dos clubes para alguns pontos que serão discutidos.

“Teremos alguns ajustes no regulamento, conseguimos cumprir o protocolo de segurança, que foi aprovado pelo governo e prefeitura. Já temos de forma informal, algumas respostas dos clubes, principalmente na questão de rebaixamento que não teremos e possíveis diminuições de datas”, disse.

DATA

O representante da FPF confirmou que a volta do Parazão será em agosto, porém precisa de uma resposta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para os ajustes.

“Temos algumas tabelas, o Parazão retorna em agosto, sem chances de reiniciar em outro mês. Vamos debater três datas para essa volta da competição, tudo depende da CBF, pois existe um calendário pré-definido das Séries C e Copa Verde”, finalizou.

PROTOCOLO E PUNIÇÃO

Segundo Paulo Romano, os clubes serão obrigados a cumprir todos os protocolos, caso contrário sofrerão punições graves. 

“Precisamos preservar a saúde dos jogadores, então os clubes precisam cumprir os protocolos de segurança, mesmo que não tenha rebaixamento. Caso não seja cumprido, ele perderá pontos e ficará suspenso e não poderá atuar em qualquer competição da FPF por um ano”, adiantou.

INSCRIÇÕES

Alguns clubes do interior dispensaram parte de seus elencos e a FPF decidiu colocar uma quantidade substituições de atletas no regulamento, além do número restante de cada clube possui direito de inscrições.

“As equipes poderão realizar inscrições substituindo os jogadores já inscritos, no total de 15 atletas por clube. Está vetada a possibilidade de um jogador que atuou pelo time A, jogue pelo clube B, para assim preservar o equilíbrio da competição e que não tenha manobras para enfraquecer algum clube específico”, falou.