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'Precisa de uma gestão séria', diz tetracampeão mundial Ricardo Rocha sobre Remo e Paysandu

Ex-zagueiro da seleção brasileira conversou com os jornalistas Abner Luiz e Carlos Fellip sobre o cenário do futebol paraense

Redação Integrada

A Geral na Live entrevistou, nesta terça-feira (6), o ex-jogador Ricardo Rocha, que atuou pela seleção brasileira e foi campeão mundial em 1994.

Os jornalistas Abner Luiz e Carlos Fellip conversaram com o ex-zagueiro, ex-Vasco, Flamengo e Real Madrid, na sede social do Clube do Remo, em Belém.

Rocha está na capital paraense para assuntos particulares e profissionais, sendo estes relacionados a dupla Remo e Paysandu. O ex-atleta tem uma empresa de consultoria que trabalha no meio do futebol e foi instigado a falar sobre o momento do futebol brasileiro.

"Nós temos talentos, como Vinícius Jr, Paulinho... Só que eles saem muito cedo para Europa", lamentou, apontando que é preciso compreender o estágio do futebol sul-americano. "Nas últimas copas, só a Argentina chegou a uma final em 2014 no Brasil. Portanto, precisamos saber o que está ocorrendo". A última geração brasileira campeã mundial foi em 2002.     

Rocha também deu opinião acerca da dupla Re-Pa, que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro. Para ele, dada a paixão dos clubes paraenses, os resultados atuais não são condizentes.

"Precisa de uma gestão séria. Acredito que isso está existindo aqui. Tenho conversado com o presidente do Remo e Paysandu. Precisa modernizar o clube, ter um Centro de Treinamento, pagar em dia. Queria que fosse melhor", disse.

Um dos internautas questionou sobre a preferência do tetracampeão sobre os times de Belém. "Que empate o melhor", esquivou-se, com uma frase eternizada por Zagalo.     

Ricardo Rocha foi comentarista da Sportv e, em 2017, aceitou um convite para assumir a coordenação de futebol do São Paulo. Sua passagem, contudo, durou menos de um ano.

Em dezembro de 2018, saiu do clube paulista e citou a política como um dos problemas. "Não é só a política. O São Paulo tem um imediatismo de título. O São Paulo hoje fez grandes contratações. Na minha época, contratou o que podia", explicou.

O tetracampeão mundial, por fim, lembrou do título de 1994 e os detalhes que fizeram a geração, liderada por Romário, vitoriosa.

"Aquela era a minha última Copa. Precisávamos ser campeões, pois estávamos há 24 anos sem o título. Éramos muito criticados", frisou. Rocha elogiou do atual treinador da seleção, Tite, mas deixou claro a obrigatoriedade de ganhar um título de expressão. "Temos que ganhar a Copa do Catar. Caso contrário, já teríamos 24 anos sem ganhar a Copa. Nós podemos ganhar. Temos um ótimo treinador". 

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