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Responsável por elaborar protocolo de segurança, médico avalia retorno do futebol no Pará

José Guataçara é o presidente Comissão de Elaboração do Protocolo de Segurança no Combate ao covid-19

Nilson Cortinhas
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"A cultura do futebol vai precisar mudar". A frase é do médico José Guataçara, presidente da Comissão de Elaboração do Protocolo de Segurança no Combate ao covid-19, criada pela Federação Paraense de Futebol (FPF), com integrantes de Paysandu e Remo. A comissão é o passo inicial para a retomada do calendário oficial do futebol no Pará, embora seja impossível determinar prazos para o retorno oficial. "Não existe data. Vai depender de como o vírus vai se comportar. Eu tenho certeza que o retorno não será nesse primeiro semestre", garantiu Guataçara. 

No Pará, o calendário foi paralisado na reta final do Campeonato Paraense - restam duas rodadas da fase classificatória, além de semifinais e finais. 

O raciocínio inicial de Guataçara se apóia nos impactos que a pandemia do coronavírus vai causar no esporte. Segundo ele, a doença 'não acabará tão cedo'. "Não vai desaparecer esse ano. A não ser que se crie uma vacina", ressaltou. Em meio a esse cenário, Gutaçara explica que o comportamento dos atletas terá que passar por adequações urgentes e extremamente necessárias para evitar contágio. "Você imagina mudar a cultura do futebol? Imagina um jogador que acabou de fazer o gol, sendo que ele não vai poder correr pra abraçar o companheiro? É complexo!", definiu o médico, afirmando que é necessário um controle rígido. "Se o jogador espirrar, tossir, ele terá que ser afastado. E esse controle se estende a todos do clube: maqueiro, massagista... Todos! "

Estes e outros assuntos serão discutidos na comissão, cujas primeiras reuniões serão datadas para o início de junho. Não se trata de prolongar decisões, segundo Guataçara. "Precisamos observar a pandemia", explica. 

No momento, os integrantes da comissão estão analisando protocolos estabelecidos por outras federações visando adequá-los ao futebol paraense. Um dos assuntos que deve permear diz respeito a presença de público nos estádios. Por meio do Sindicato de Jogadores Profissionais, os atletas do Pará manifestaram o desejo de jogar com portões fechados ao público. Para Guataçara, a solicitação é coerente. "Vamos trabalhar pela proteção de todas as pessoas. Agora, a torcida, pelo fato de não ter distanciamento, deve ser o fator de contaminação maior. Vamos imaginar que eles (torcedores) usem máscara, ainda assim é difícil controlar a questão do distanciamento. (Sem público nos estádios ) É um adendo melhor para evitar o contágio", opinou Guataçará.  

 

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