Presidentes de Paysandu e Remo falam sobre contratações e revelam acordo para o Re-Pa deste domingo

Ricardo Gluck Paul e Fábio Bentes estiveram no prédio do Jornal OLiberal e falaram sobre o clássico de domingo pela Série C

Fábio Will

O clássico Re-Pa de domingo (25), no Mangueirão, decidirá a vida dos clubes na Série C do Brasileirão. Os presidentes de Remo e Paysandu estiveram no Jornal OLiberal e bateram um papo sobre a partida, contratações, a relação deles com as redes sociais e também a arbitragem.

ELENCO

Ricardo Gluck Paul comentou as dificuldades em contratar atletas para a montagem do elenco, especialmente por conta do momento financeiro que o clube atravessara ao deixar a Série B com um rebaixamento para a atual Terceirona do Brasil.

“Perdemos em torno de R$10 milhões [por conta do rebaixamento]. Ao término do ano, não tínhamos alternativa que não fosse desligar 90% do elenco. Você entra em uma situação de obrigatoriedade de contratações em grande quantidade. E isso está passivo de erros e acertos. Para o ano de 2020, nós não iremos partir do zero, temos uma base com pessoas que pretendemos renovar e isso impacta no planejamento”, disse.

Já Fábio Bentes, pelo Remo, comentou a situação vivenciada no clube ao chegar após vitória nas eleições. Bentes fez um balanço das contratações azulinas no seu primeiro mandato.

“Pegamos o time com três atletas (Vinícius, Mimica e Dedeco), então logo de cara tínhamos que trazer jogadores em grande quantidade. Após a montagem do elenco, eu costumo dizer que contratamos 13 atletas durante e depois do Parazão.  Para o Brasileiro em torno de 10 atletas e aí achamos um bom número. Algumas contratações que vieram para o Brasileiro agora, mas que conversávamos desde novembro, dezembro, mas eles preferem no Campeonato Paulista”, falou.

Ao todo, a dupla contratou 72 atletas, sendo 32 do Paysandu e 40 do Remo somente neste ano.

image Presidentes debateram assuntos importantes para o clássico (Cláudio Pinheiro / OLiberal)

REDES SOCIAIS

Atuantes nas redes sociais, os dois presidentes se afastaram do mundo virtual. Pelo lado do Remo, Bentes comentou que a chegada à presidência fez ele ser mudar alguns hábitos.

“Usava mais o Facebook. Antes de ser presidente eu estava em 100 grupos do Remo. Hoje só estou nos internos da diretoria. A irracionalidade no Twitter, Whastsaap, sai para o âmbito pessoal. Algumas decisões são tomadas em relação aos torcedores, o que postam nas redes sociais”, disse.  

O mandatário alviceleste se afastou do Twitter, mas disse que está por dentro de tudo continua lendo, mas não escreve mais. Ricardo deu ainda a data que vai retornar as postagens na sua conta no Twitter.

“Eu freei totalmente. Não por estar em um momento bom ou ruim. Temos enfrentado ondas de ódio, manifestações. Mas as redes sociais são boas para muitas coisas, mas tem o caminho inverso. Comecei a me questionar, sobre twittar menos e trabalhar mais, não falto entrevista. Eu como pessoa física estava abrindo um canal para ser utilizado de forma negativa. Eu preferi ficar ausente e no dia 1 de janeiro de 2021, quando deixarei de ser presidente do Paysandu”, comentou.

ACORDO

Durante a entrevista, os presidentes revelaram que existe um acordo firmado entre os clubes para garantir a segurança das delegações formadas por jogadores e comissões técnicas.

"Acertamos que, quem perder o clássico vai sair primeiro para evitar confusão. Nesse caso, se o jogo terminar empatado, o visitante sai primeiro, que, neste domingo, é o Remo", disse.

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