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Por ser menina, paraense é proibida de participar da 17ª Supercopa América de Futsal

Clara Rodrigues é a única menina do time de futsal sub-10 da Tuna Luso. A mãe criou uma petição para que a filha possa participar do torneio, que será realizado em Santa Catarina

Redação Integrada
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A menina Clara Rodrigues, 10 anos, foi proibida de participar da 17ª Supercopa América de Futsal, que será realizada de 23 a 27 de julho, em Santa Catarina. O fato provocou revolta nas redes sociais quando Renata Ribeiro contou a história da filha.

Goleira do time de futsal sub-10 da Tuna Luso, a menina não foi impedida de disputar a competição porque o regulamento não permite times mistos (meninas com meninos). 

"Tem sido difícil pra ela ver todos os amigos se preparando pra viajar e ela aqui com planos frustrados. Sempre muito disciplinada, esforçada, dedicada enfrentou todos os obstáculos de dentro e fora de quadra. No início os colegas não confiavam no potencial dela, uns pais apoiaram, outros não. Aos poucos tudo foi mudando, eles passaram a respeitar ela em quadra, e finalmente se integrou ao time de verdade. O que mexeu no fundo dos seus sonhos foi ter sido impedida pelo simples fato de ser mulher. Ela se planejou pra isso, fez doces pra vender e arrecadar uma ajuda pra passagem, sonhou participar, e ainda sonha, tirou notas boas na escola", declarou a mãe da goleira na rede social. 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Não é fácil compartilhar esse vídeo, mas sei o quanto tem sido difícil pra ela ver todos os amigos se preparando pra viajar e ela aqui com planos frustrados. Sempre muito disciplinada, esforçada, dedicada enfrentou todos os obstáculos de dentro e fora de quadra. No início os colegas não confiavam no potencial dela, uns pais apoiaram, outros não. Já foi ameaçada dentro de quadra por um colega de equipe, que se ela driblasse ele novamente, ele bateria nela. Mas aos poucos tudo foi mudando, eles passaram a respeitar ela em quadra, e finalmente se integrou ao time de vdd. Hoje já joga em outra equipe, todo o esforço em mostrar seu potencial tem que ser feito de novo, mas nada a abalou, nem antes, nem durante, nem depois. O que mexeu no fundo dos seus sonhos foi ter sido impedida pelo simples fato de ser mulher. Ela se planejou pra isso, fez doces pra vender e arrecadar uma ajuda pra passagem, sonhou participar, e ainda sonha, tirou notas boas na escola, que era uma das condições para participar (antes de sabermos que ela não poderia por ser menina). Agora como uma mãe pode olhar nos olhos de uma filha e explicar o real motivo do não? Ela fez tudo o que estava ao alcance para ir, mas não pode! #meninaspodemedevemjogar #futebolfeminino #brasileiraofeminino #revistajogadora #futfeminino #selecaobrasileira #selecaofeminina #futsal #soccer @tigresteamoficial

Uma publicação compartilhada por Renata Ribeiro (@reninharibeiro) em

Após a divulgação do vídeo e da história, uma petição foi criada para que a menina possa participar da competição. A expectativa é que a jovem goleira tenha a autorização para jogar com os companheiros de equipe na Supercopa. A petição popular já tem mais de duas mil assinaturas. 

Para assinar a petição, basta acessar o link

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