Walderei Macedo homenageia o pai através do Paysandu

Walderei Macedo, 40 anos, Funcionário público

Walderei Macedo / Especial para O Liberal
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O amor pelo meu time vem de décadas e já foi posto a prova algumas vezes, mas as inúmeras vezes em que o Paysandu trouxe alegrias fizeram esse amor aumentar cada vez mais, ao ponto de se tornar imensurável.

O futebol em nosso Estado pulsa, principalmente quando se aproxima mais um Re-Pa, onde a rivalidade fica aparente nas rodas de amigos, com as "encarnações" habituais aos torcedores rivais que aprenderam a contar até trinta e três, mas ainda não aprenderam a conquistar uma Série mais elevada.

O responsável por esse amor incondicional pelo Paysandu é o meu falecido pai, Wilson, que também foi um grande e apaixonado torcedor bicolor. Lembro com saudade de assistirmos juntos aos jogos do nosso Papão. De sua camisa de algodão com o patrocínio de uma grande marca de refrigerante. Camisa essa que herdei, claro.

Mas também lembro das desobediências para assistir aos jogos nos estádios, como da final da Série B de 1991, quando eu havia sido proibido de ir ao Mangueirão por causa da violência e, mesmo assim, fui escondido, junto com alguns amigos, todos ainda crianças. 

Pedíamos para entrar acompanhado de outros torcedores adultos, pois não tínhamos dinheiro para comprar os ingressos. Foi a primeira grande conquista que acompanhei no Mangueirão. Afinal, vencer clássicos regionais já era rotina. Que orgulho eu tenho em ser Paysandu.

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