Excluído em 2018 por falta de inscrição, Pedreira se prepara para 'estreia' em 2019

A Segundinha começou neste fim de semana e com ela, as mais diversas histórias de glória, fracasso e superação ganham espaço. Caso do Pedreira, que luta para retornar à elite do estadual após 11 anos vivendo no ostracismo, voltando aos holofotes somente por problemas financeiros, falta de estrutura e exclusão de torneio.

ANOS DIFÍCEIS

Há anos a situação do clube não é das melhores. Bicampeão da segunda divisão do Paraense e apelidado carinhosamente de Gigante da Ilha, o clube chegou a pagar apenas R$ 200 por jogo aos seus atletas e foi excluído da Segundinha do ano passado por não realizar o pagamento da taxa de inscrição, realidade que o técnico, Pedro Henrique, minimiza.

"Praticamente todos os clubes da Segundinha enfrentam esses problemas [de estrutura], então não tem muita diferença não. Ainda assim, são times competitivos. Eu sempre falo para meus jogadores que temos que trabalhar para subir, só que a gente também não joga o torneio sozinho", comenta.

ADVERSÁRIOS

Dessa vez, o Pedreira pode se orgulhar do fato dos maiores adversários deste ano estejam dentro de campo. "Temos um grupo que mistura de jogadores experientes com [atletas] jovens, e eu sempre digo para eles que o Pedreira precisa deles, mas eles também precisam do Pedreira, pois, apesar de serem jogadores de qualidade, podem despontar novamente se jogarem bem. Apenas com trabalho podemos conseguir alguma coisa", afirma o técnico.

Em 2019, a equipe está na chave A2 com o Vênus, Carajás e dois campeões paraenses: a Tuna Luso e o Cametá, adversário na estreia. "A equipe do Cametá é muito boa, tem o atacante Leandro [Cearense, ex-Paysandu], tem jogadores de qualidade como o Leó Rosa [ex-Paysandu], Evandro [Gigante, ex-Remo], o Marcelo Maciel [ex-Remo e Paysandu] e a gente sabe que não vai ser um jogo fácil. Mas temos que aproveitar as oportunidades", finaliza.