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Lembre 10 vezes em que o Flamengo investiu para montar esquadrões

Do 'Ataque dos Sonhos' ao 'Bonde do Mengão Sem Freio', Rubro-Negro desde a década de 1990 registra momentos nos quais contrata jogadores de ponta

Lance!
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O início de temporada mostra um Flamengo cada vez mais empenhado em contratar jogadores de alto nível para, cada vez mais, brigar por todos os títulos. Até o momento, o Rubro-Negro acertou com jogadores do quilate do zagueiro Rodrigo Caio, do meia Arrascaeta e do atacante Gabigol.

Só que o investimento pesado não é algo inédito na história do Rubro-Negro. O LANCE! recorda dez momentos (a partir da década de 1990) em que o clube abriu os cofres e se cercou de esperanças de títulos.

1995 - O SONHO DO CENTENÁRIO

Branco, Luxemburgo e Romário: contratações de peso no centenário (Foto: Divulgação)

A ousadia nas contratações marcou 1995, ano em que o Flamengo comemoraria seu centenário. Herói do tetracampeonato mundial e melhor jogador do mundo em 1994, Romário chegou à Gávea para vestir a camisa 11. Branco, outro destaque da Seleção Brasileira, também chegou à Gávea.

A equipe seria comandada pelo treinador mais badalado do país: Vanderlei Luxemburgo, que tinha sido bicampeão brasileiro pelo Palmeiras. O Flamengo investiu ainda em outros jogadores renomados, como Jorge Luís, Válber, Mazinho Oliveira e William.

Porém, após um início promissor, com Romário dando show na conquista da Taça Guanabara (ao fazer os três gols do 3 a 2 sobre o Botafogo), o título carioca se esvaiu no último jogo. Em seguida, um atrito entre Romário e Luxemburgo causou o pedido de demissão do treinador.

A esperança pela redenção no Brasileirão recaiu sobre o "Ataque dos Sonhos", formado por Sávio, Romário e o recém-contratado Edmundo. Também chegaram o goleiro Paulo César,o lateral Luiz Carlos Winck, o zagueiro Ronaldão, os volante Djair e Márcio Costa e o meia Uéslei. Mas a equipe não engrenou na competição, a ponto de demitir Edinho e apostar no jornalista Washington Rodrigues como técnico. 

O grande momento do Rubro-Negro veio na Supercopa Libertadores, quando chegou à decisão diante do Independiente-ARG. Depois de perder no jogo de ida por 2 a 0, a equipe batalhou diante de 100 mil flamenguistas. Mas a vitória por 1 a 0 não evitou o triunfo argentino.

1996 - TÍTULOS, RAÇA E... TROCA DE ESTRELAS

Zé Maria, Marques, Amoroso e até dupla Romário e Bebeto: Flamengo foi luxuoso no ano de 1996 (Reprodução)

No ano seguinte, o Flamengo também apresentou uma leva de novidades para sua torcida. Para o Carioca, desembarcaram na Gávea o goleiro Sérgio e o aguerrido volante Mancuso. Juntaram-se a Sávio outras duas promessas da Seleção Brasileira: o lateral-direito Zé Maria, que surgiu bem na Portuguesa, e o veloz Marques, chegando do Corinthians. 

O Rubro-Negro ainda contou com Amoroso, contratado apenas para a disputa do Estadual, e com Iranildo, badalado após ter se destacado no título brasileiro do Botafogo. Sob o comando de Joel Santana, o Flamengo não deu espaço aos concorrentes, vencendo em dois turnos a competição. E ainda venceu a Copa Ouro Conmebol.

No segundo semestre, porém, o clube fez uma investida ousada no mercado: a repatriação de Bebeto, craque do La Coruña e ainda em alta na Seleção Brasileira. O camisa 7 chegou na Gávea em troca da ida de Romário para o Valencia.

A "nova" estrela, no entanto, marcou apenas três gols e o Flamengo capengou no Brasileirão. A diretoria chegou a reeditar a dupla Bebeto e Romário na derrota por 2 a 1 para o internacional, mas o camisa 7 acabou negociado para o Sevilla ainda durante a competição nacional.

1998 - A 'SELEFLA'

Badalados, jogadores do Flamengo não decolaram (Reprodução)

Graças à série de novidades para a temporada de 1998, o Flamengo é definido por parte da imprensa como "SeleFla". O clube anuncia de uma vez só o retorno em definitivo de Romário, além das chegadas dos meias Cleison e Palhinha e do craque Zé Roberto. 

Além disto, o Baixinho ganharia um parceiro de ataque Rodrigo Fabri, que despontara na Portuguesa e vinha cedido pelo Real Madrid. Mas a equipe não decolou. Abandonou o Carioca (que ocorreu de maneira tumultuada) e foi eliminado nas oitavas da Copa do Brasil pelo Vitória.

No segundo semestre, a equipe contratou nomes como Beto, mas seguiu oscilante no Brasileirão. Além disto, caiu na primeira fase da Copa Mercosul.

2000 - ENGATANDO CONQUISTAS

Em 2000, reforçando ainda mais um time que era promissor (Foto: Reprodução)

Embalado pelas conquistas do título carioca e da Mercosul no ano anterior, o Flamengo continuou a anunciar nomes de impacto para a temporada de 2000. Chegaram à Gávea o camisa 10 Petkovic, o volante Mozart (à época, com status de jogador da Seleção Brasileira olímpica) e o centroavante Tuta.

Este trio contribuiu ainda mais para o Rubro-Negro conquistar o bicampeonato estadual, pela segunda vez consecutiva sobre o Vasco. A equipe já estava encorpada com nomes que chegaram nos anos anteriores, como Clemer, Leandro Ávila, Beto e Iranildo, além de jogadores da base, como Juan e Athirson.

No decorrer do Brasileirão, outros dois nomes de peso desembarcaram na Gávea: o zagueiro paraguaio Gamarra e o atacante Edilson Capetinha. Embora o Flamengo não tenha ido longe no Brasileirão, em 2001 teria outras grandes lembranças: o tricampeonato carioca sobre o Vasco e a Copa dos Campeões.

2009 - INVESTIMENTO TORTUOSO QUE DEU CERTO

Adriano e Petkovic, símbolos do título (Foto: Paulo Sergio/Lancepress!)

No ano do seu único título brasileiro nos pontos corridos, o Flamengo acertou em investimentos que pareciam tortuosos. Adriano, que era questionado, foi fundamental na arrancada da equipe ao título. Já Petkovic, que voltou ao clube como forma de quitar uma dívida com o sérvio. O camisa 43 honrou em grande estilo, ao, com seu estilo de jogo, conduzir a equipe ao título.

Outro jogador contratado, Zé Roberto mostrou boa parceria com o Imperador e deixou alguns gols marcados. Repatriado, o zagueiro David Braz tornou-se um dos heróis do jogo decisivo, ao marcar na vitória por 2 a 1 sobre o Grêmio. 

O Rubro-Negro ainda trazia remanescentes dos anos anteriores, como Bruno, Léo Moura, Kléberson e Ronaldo Angelim (herói da virada rubro-negra no Maracanã).

2010 - 'IMPÉRIO DO AMOR'

Vagner Love e Adriano: dupla não funciona (Reprodução)

Confiante após a conquista do título brasileiro, o Flamengo colocou como sua principal contratação Vagner Love. O atacante e Adriano formariam o "Império do Amor". Além do camisa 9, chegou ao clube Michael, que se destacara no Botafogo.

Porém, os problemas extracampo falaram mais alto no início de temporada na Gávea. Envolvido em polêmicas com sua então noiva, Joana Machado, o Imperador deixa o Flamengo no meio do ano. O título carioca escapa para o Botafogo.

Zico chega à Gávea como dirigente e, com ele, um novo planejamento de contatações. Pintam nomes como Diogo, Val Baiano e Vander, mas o Rubro-Negro só reage na reta final do Brasileirão.

2011/2012 - 'BONDE DO MENGÃO SEM FREIO'

'Bonde' dura o sonho de um Carioca (Gilvan de Souza / Lancepress)

O Flamengo tem nova investida ousada no mercado no ano seguinte. Ronaldinho desembarca no clube, dizendo:

- Agora, eu sou Mengão!

O Rubro-Negro ainda anuncia a contratação do meia Thiago Neves, o que aumenta a pinta de que brigará por todas as competições. Em sua primeira empreitada, o time não decepciona: contando com nomes como Marcelo Lomba e Renato Abreu, vence em dois turnos o Campeonato Carioca, com direito a entoar o "Bonde do Mengão Sem Freio". 

Mas, na Copa do Brasil, vem a primeira decepção. Após uma série de jogos invicta, a equipe é eliminada para o Ceará. O sabor só é amenizado pela campanha do Brasileirão, quando resgata um futebol de qualidade e garante uma das colocações da Copa Libertadores.

No ano seguinte, entretanto, a equipe cai na primeira fase. A "Era Ronaldinho" ainda acaba de maneira melancólica: devido a salários atrasados, o meia rompe o vínculo unilateralmente e assina com o Atlético-MG. Já Thiago Neves vai para o Fluminense no início de 2012.

2013 - NO TOPO DO PAÍS

Copa do Brasil foi redentora para o Flamengo (Foto: Divulgação)

O Flamengo também confiou no investimento de jogadores para montar seu time em 2013. Dentre os jogadores que estavam em seu elenco estavam o goleiro Felipe, o zagueiro Chicão e os meias Everton e Gabriel.

Porém, Elias e Hernane foram os que mais se destacaram. O camisa 8 foi o fio condutor do Rubro-Negro na conquista da Copa do Brasil. Já o Brocador mostrou faro de gol, redimindo uma equipe que não rendeu bem no Carioca nem no Brasileiro.

2017 - ESQUADRÃO FICA.... COM CARIOCA!

No Rio, tudo certo... mas e fora? (Thiago Ribeiro/AGIF)

O Flamengo já vinha investindo pesado desde o ano anterior. Repatriou Diego, que chegou para ser o camisa 10, contava com nomes como Paolo Guerrero Leandro Damião e Réver em seu elenco. Para completar, ainda chegaram nomes como Rômulo e Everton Ribeiro.

O início foi promissor, com conquista no Carioca e virada sobre o Fluminense. Mas, quando vieram as buscas pelos títulos de ponta, sobraram frustrações. Na Copa Libertadores, o Rubro-Negro caiu na primeira fase. 

No Brasileiro, o título passou longe. Já na Copa do Brasil e na Sul-Americana, a conquista escorreu entre os dedos. A torcida ficou com gosto de "quero mais".

2018 - MUITAS CONTRATAÇÕES... E NADA DE CONQUISTAS!

Novas decepções para o Flamengo em 2018 (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

A responsabilidade ficou ainda mais intensa na temporada passada para o Flamengo. Por isto, o clube abriu os cofres: tirou Henrique Dourado do Fluminense e trouxe uma penca de jogadores no decorrer do ano, como Vitinho, Marlos Moreno e até repatriou o goleiro Diego Alves.

Só que os títulos continuaram a rarear. A equipe foi eliminada na semifinal do Carioca para o Botafogo. Também vieram frustrações na Copa Libertadores e na Copa do Brasil, com pontos perdidos de maneira decepcionante. No Brasileiro, a equipe fica em segundo lugar.

Para quem chega à Gávea, a responsabilidade aumenta ainda mais.

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Futebol
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