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Galvão 'corneta' vinda de Rogério Ceni para o Cruzeiro

O narrador afirmou no "Bem, amigos", seu programa no SporTV, que não teria deixado o Fortaleza agora, cumprindo o seu contrato até o fim

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A chegada de Rogério Ceni como novo técnico do Cruzeiro ainda gera discussões acaloradas na imprensa esportiva nacional. Uns, entendendo a escolha do ex-goleiro do São Paulo em deixar o Fortaleza para assumira Raposa, outros contestando o caminho traçado por Ceni.

Uma das vozes mais fortes contra a saída de Rogério do time cearense foi do narrador e apresentador Galvão Bueno em seu programa no canal fechado SporTV, o “Bem, Amigos”, veiculados sempre nas noites de segunda-feira. Galvão Bueno fu duro e “cornetou” a posição de Rogério Ceni de largar o Fortaleza e fechar com o Cruzeiro.

O treinador já está em BH e será apresentado nesta terça-feira(13), na Toca da Raposa II. Para justificar sua fala, Galvão citou as façanhas de Ceni no comando do Leão da Pici e disse que os contratos de treinadores devem ser cumpridos até o fim.

"Acho que ele deveria ter cumprido o contrato até o final com o Fortaleza. Por que a gente critica de forma tão dura quando clubes rompem com o treinador? Não acho que um técnico importante deva romper o contrato, mesmo que haja comum acordo. Defendo até a morte que os clubes têm de cumprir com o treinador. Desejo toda a sorte do mundo ao Rogério. Mas contrato é feito para ser cumprido. Tenho 45 anos de profissão e cumpri todos os meus contratos. Se for discutir conceitualmente, não tem que haver demissão, tem que cumprir contrato até o final, mas não acho que o Rogério tenha de mudar isso. Essa coisa é com a CBF. Acho que só deveria ter uma troca no campeonato. Dito isso, o que acontece com Rogério e Fortaleza? O presidente o tratou como o maior técnico do Fortaleza. Não só conquistou títulos do Campeonato Cearense e da Copa do Nordeste, mas reestruturou o departamento de futebol do Fortaleza. A forma como você sai diz muito sobre a relação, e ele sai só com palavras de carinho de quem queria que ele continuasse", disse em tom crítico o narrador.

Porém, houve vozes contrastantes com a de Galvão, como do ex-jogador e comentarista Caio Ribeiro e do ex-técnico Muricy Ramalho. Ambos trabalharam e foram campeões com Ceni nos seus tempos de São Paulo.

"Acho que chegou uma hora que o Rogério falou ao presidente do Fortaleza que estava perdendo os jogadores na Copa América. Não sei se é isso. Talvez nem o Rogério admita. Pensou: ‘cara, agora é o Cruzeiro’. Agora é uma situação que vou dar o salto na carreira e não vamos crescer mais aqui com o Fortaleza. Acredito que o presidente do Fortaleza disse: ‘Vai ser feliz, você já fez muito pela gente’. Não acho errado o Rogério aceitar, principalmente porque o Rogério não tem o que perder", respondeu Caio ao comentário de Galvão Bueno.

Já a fala de Muricy Ramalho, foi mais na linha de Galvão, pois citou a recusa de Rogério à proposta do Atlético, em abril, e comentou sobre o desafio que será tirar o Cruzeiro desta fase complicada no Brasileiro onde ocupa a 18ª colocação da competição nacional.

"Não quero ser exemplo, mas quando ele não veio para o Atlético fiquei feliz, não pelo Atlético, mas porque tomou a decisão de continuidade. Ele quer ser um técnico de ir para lá e para cá? Eu escolhi outro caminho. Tive outras oportunidades para mudar e não fui nem para a Seleção Brasileira. Escolhi esse caminho. Todos queriam me contratar, porque sabiam que eu ia entregar e ficar lá. A gente reclama muito de continuidade de trabalho. Critica sempre que não tem continuidade. Mas, dentro do clube, tem muita coisa que a gente não sabe. A gente não sabe como está a relação. Às vezes falam que foi tudo bem na saída e não foi nada disso. Rogério sabe que o passo que está dando é importante, vai pegar uma pedreira. Estava num clube que ele tinha tudo nas mãos, ele mexeu com estrutura, contratações e fez um outro Fortaleza. Rogério foi feito para desafios. Não deixava ninguém jogar, até machucado jogava. Vivia para recordes. A gente não sabe 10% do que acontece nos clubes. Está indo para um clube que tem estrutura fortíssima. Ele não veio para o Atlético, achei legal. Estava seguindo um trabalho. No fim do ano, vão ter muitos times atrás do Rogério. Você via um time treinado no Fortaleza. Essas mudanças não sei se são boas para ele", explicou o ex-treinador.

Rogério Ceni estava no Fortaleza desde 2017 e ficou à frente do clube em 94, com 51 vitórias, 18 empates e 25 derrotas, sendo campeão da Série B do Campeonato Brasileiro em 2018, do Campeonato Cearense e da Copa do Nordeste em 2019.

Rogério Ceni vai dirigir o seu terceiro clube na carreira. Além da Raposa e do time nordestino, comandou o São Paulo em 2017, pouco depois de se aposentar como jogador do clube pelo qual é ídolo. O contrato do ex-goleiro com o time será até o fim de 2020.

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