Dupla RE-PA: procuradoria pede prazo de cinco dias para explicar repasse de dinheiro

O contrato de patrocínio firmado na semana passada entre Governo do Estado, Banpará e os clubes paraenses que disputarão as Séries C e D, foi questionado pela Associação Livres, já que o Pará vive uma grave crise na saúde. Uma ação civil pública foi feita para questionar o uso de recursos públicos Estado no futebol em meio aos problemas na área da saúde.
A ação foi recebida pela Procuradoria Geral do Estado, que pediu o prazo de cinco dias para manifestação. O valor do patrocínio totaliza R$2,4 milhões repassados ao Remo, Paysandu, Independente de Tucuruí e Bragantino - sendo R$2 milhões para a dupla RE-PA e R$400 mil ao Galo e Tubarão, não se trata de uma doação. 
A Procuradoria do Estado informa ainda que mais de R$100 milhões foram investidos pelo Governo do Pará na saúde neste momento de pandemia e explica que não se trata de uma doação aos clubes e sim um patrocínio, já que as equipes irão disponibilizar seus espaços publicitários para a divulgação do Banpará, fomentando o turismo. 
O PROJETO
As diretorias da dupla RE-PA elaboraram um projeto que visa a comercialização de uniformes com o patrocínio do Banpará, além de repasse de placas destinadas aos clubes em dias de jogos e treinamentos para o Governo do Estado durante o período dos Campeonatos Brasileiros das Séries C e D.