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Dirigentes de Remo e Paysandu explicam ajustes em protocolo da CBF

Casos de Goiás e Imperatriz estiveram em pauta

Nilson Cortinhas, Fabio Will
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Não surpreendeu o fato do futebol brasileiro ter lidado com os dois casos emblemáticos que retratam a potencialidade de transmissão do novo coronavírus.

Goiás-GO (Série A) e Imperatriz (Série C, que integra o grupo de Paysandu e Remo) tiveram um surto da doença dentro dos elencos e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) resolveu adiar os jogos marcados para o último final de semana.

No caso do Esmeraldino, foram 10 casos confirmados o que impossibilitou o jogo contra o São Paulo. Já o Imperatriz-MA teve 12 atletas positivados e não pôde atuar contra o Treze-PB.

A questão que emerge é se os cuidados são abrangentes e se há uma órgão com condições de fiscalização. A reportagem repercutiu o assunto com representantes de Paysandu e Remo.      

Leão

O médico azulino, Jean Klay, abordou o assunto sob o ponto de vista de um profissional da área. “A questão é que o protocolo da CBF necessita de alguns ajustes. Muitos desses testes positivos, não significa que o atleta tenha a doença. Existem fragmentos que ficam no corpo e que podem testar positivo, mas não significa que ele corre o risco de passar o vírus”, defendeu.

Segundo ele, no próprio Baenão, teve um caso que carece de interpretações variadas. “No Remo, tivemos um falso positivo, como temos o histórico dos atletas, ele não teria como estar contaminado, pois ele teve o vírus em abril, fizemos outro teste e deu negativo. O exame isoladamente não é o único dado a ser avaliado”, disse.

Jean alega que essa situação de resultados positivos dentro de um time se tornarão rotineiras. “Essa situação de testar positivo vai ocorrer ao longo do campeonato. A depender do status epidemiológico da cidade, se já estiver controlada como Belém está, o jogador é liberado”

Ele aponta que era preciso repensar um detalhe essencial do protocolo. “O protocolo da CBF foi muito bem feito, porém passou por uma nova revisão que é bem coerente. Antigamente era obrigatório fazer pelo Alberrt Eistein (laboratório de São Paulo) e a logística ruim. Agora é obrigatório fazer os testes três dias antes do jogo na sua cidade e teremos um espaço maior e o melhor de tudo é que o atleta só viaja se já estiver tudo ok. Estamos buscando informações para que o laboratório que fazemos seja a nossa referência para a CBF”, informou.

Papão

O presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, também apontou uma obrigatoriedade de correção do protocolo previamente estabelecido pela CBF. O hospital privado, sediado em São Paulo, era o único responsável por fazer e analisar os testes. “Não pode um clube descobrir que tem problemas de Covid depois de ter viajado. A CBF errou nesse ponto e já está consertando. Os testes agora serão locais e não mais centralizados”, considerou, afirmando que foi um problema isolado e solucionado com velocidade. “Na verdade o único ponto não correto na nossa visão foi esse, o da velocidade de entrega dos resultados”

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