Coronavírus: reforma do Mangueirão deve sofrer atrasos
Obra estava prevista para iniciar no segundo semestre deste ano
A paralisação do futebol em escala mundial é uma medida para a não propagação do coronavírus. Não só a paralisação do futebol quanto a interrupção do convívio social. Obviamente que a questão da saúde pública é prioritária nesse momento.
No entanto, há outros problemas que surgem da paralisação. No esporte paraense, o impacto será observado no projeto de reforma do estádio Mangueirão. A obra, inicialmente prevista para o segundo semestre deste ano, deve sofrer atrasos. É inevitável, de acordo com que informou o secretário adjunto da Secretaria de Esporte e Lazer (Seel), Victor Borges. "Infelizmente. Não sabemos o tempo que a ação irá durar. Somente depois é que será licitado, creio eu", disse o gestor do Mangueirão. No momento, o estádio está sendo utilizado em uma ação social para abrigar moradores de rua. Todos esses recentes episódios também paralisaram reformas, intituladas de manutenção.
A Seel é o órgão estatal que administra a praça esportiva. Até então, a reforma englobava outro órgão público, que é a Secretaria de Obras do Pará (Sedop). O cronograma de obras estava sendo conduzido quase que exclusivamente pela Sedop, com o auxílio da Seel. O projeto final estava na fase de adequações em que desportistas sugerem possíveis novos espaços.
Em aproximadamente um ano, o estádio Mangueirão protagonizou dois episódios de problemas estruturais em que parte de reboco caíram do teto. Não houve vítimas. O segundo episódio foi ainda neste mês de março, pouco antes da realização de um clássico Paysandu e Remo.
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