Conheça o protocolo que manteve o Parazão em meio ao bandeiramento vermelho no Estado

Documento é praticamente o mesmo de 2020, com algumas adequações

Redação Integrada
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Diante da mudança de bandeiramento na Região Metropolitana de Belém, temeu-se que o Parazão fosse paralisado. Mas o governador do Pará, Helder Barbalho, comentou que isso não ocorreria, por causa do protocolo de saúde e segurança: "Com relação ao campeonato, existe um protocolo específico e esse protocolo será mantido", argumentou, deixando claro a continuidade da competição.

A equipe de O Liberal buscou saber mais sobre o protocolo organizado para o estadual deste ano. De acordo com o vice-presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Maurício Bororó, o documento é praticamente o mesmo do ano anterior, com algumas adequações, como a proibição de jogos a partir das 22h e também o fato de não ter mais sede única:

"O protocolo foi aprovado pela equipe sanitária da Prefeitura. Fui atrás de orientações e foi dito que poderíamos seguir com o estadual, seguindo o nosso protocolo de segurança, saúde. Quando a gente fez esse documento, a CBF nos orientou durante três meses. Fomos até os órgãos sanitários e fizemos a mesma coisa na prefeitura. Eles analisaram e deram o ok", explicou Bororó.

Conheça os principais pontos

Ausência de público e horário

Os treinos e jogos serão realizados sempre com os portões fechados, até que sejam liberados pelas autoridades governamentais e sanitárias. Também estão proibidas as partidas depois das 22h , ao menos enquanto durar o decreto do governo estadual.

Questionário

No máximo 48 horas antes da partida, todos os atletas e membros das comissões técnicas das duas equipes, arbitragem, representantes da Federação, membros da imprensa escalados para a partida, equipe de controle de dopagem, bem como todos que terão acesso à área interna do estádio, deverão responder ao inquérito epidemiológico da FPF, que será enviado por link via whatsapp para o representante de cada instituição.

Medição de temperatura

Além do questionário, os profissionais que estiverem envolvidos na partida vão ter a temperatura medida antes de entrar no estádio. Se a pessoa apresentar temperatura acima de 37,5°, será encaminhada ao setor de enfermaria reservado no estádio.

Entrada em campo

O protocolo de entrada no campo de jogo dos atletas deverá respeitar a distância de um metro, sem a presença de crianças, mascotes. A entrada de campo seguirá a seguinte ordem para cada um dos tempos: a equipe de arbitragem entrará em primeiro lugar, seguido da equipe mandante e posteriormente a equipe visitante.

Saída de campo

A saída de campo de jogo deverá obedecer a seguinte ordem: a equipe visitante sempre será a primeira a deixar o campo, em seguida a equipe mandante e por último a equipe de arbitragem, respeitadas as medidas de distanciamento de um metro entre os mesmos.

Sem cumprimentos, troca de camisas e comemorações coletivas

O cumprimento tradicional entre os atletas não deverá ocorrer. Não será permitida a troca de camisas ou demais peças do uniforme. Será proibido beijar a bola em qualquer fase do jogo. A comemoração de gols deverá ser obrigatoriamente individual e sem contato entre os atletas.

Uso de máscaras e álcool gel

Membros das comissões técnicas, bem como atletas do banco de reserva devem fazer o uso obrigatório de máscaras e/ou protetores faciais de uso individual (faceshields) durante toda a partida. Os atletas em campo, o árbitro e os árbitro assistentes podem ficar sem. Porém, todos deverão receber as máscaras e/ou protetores faciais de uso individual (face shields) na saída do campo, antes de se dirigirem ao vestiário ou ao banco de reservas. Além disso, é proibido o ato de cuspir no chão.

Controle de Dopagem

Nos jogos previstos para terem o exame de controle antidopagem somente um jogador de cada equipe será submetido ao exame. Para evitar aglomerações, não será realizado o sorteio no campo de jogo. A escolha dos atletas será definida ou por sorteio no dia anterior na sede da FPF ou por escolha direta.

Imprensa

Deve-se priorizar para o trabalho, profissionais fora do grupo de risco e/ou que já tenham IgG +, com o mínimo possível de efetivo. Os profissionais da imprensa não terão acesso aos vestiários, túnel de entrada ou banco de reservas. Eles deverão ocupar as cabines.

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