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Caos em Gimnasia x Boca Juniors: autoridades culpam superlotação e defendem ações policiais; veja

Já o presidente do clube, Gabriel Pellegrino, disse que o clube não tem culpa pelo ocorrido e também criticou a atuação policial

Luiz Guilherme Ramos
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Após o incidente durante a partida entre Gimnasia e Boca Juniors, pelo Campeonato Argentino, as autoridades nacionais da Agência de Prevenção de Violência no Esporte da Argentina (Aprevide) se manifestaram sobre o ocorrido e disseram que a causa central do tumulto envolvendo a torcida foi a superlotação do estádio Juan Carmelo Zerillo.

A agência também defendeu o uso de balas de borracha e gás lacrimogêneo pela polícia, para impedir a invasão do local. "O jogo não vai acontecer de imediato. O estádio do Gimnasia estava 100% cheio e ainda havia cerca de 10 mil pessoas do lado de fora. A partida transcorria normalmente até os 9 minutos. Estamos investigando se venderam ingressos a mais", disse Eduardo Aparício, titular da Aprevide, em entrevista à TyC Sports.

Segundo a agência, até a manhã desta sexta-feira havia o registro de oito pessoas com ferimentos leves, além de intoxicação, luxações, feridas no couro cabeludo, traumatismo por bala de borracha e ferimentos por pedrada. O próprio diretor também confirmou o nome da vítima fatal: César Regueiro, de 57 anos, torcedor do Gimnasia. Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória durante a confusão. Houve a tentativa de ressuscitação no local, mas já era tarde.

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A repercussão do caso na mídia argentina foi bastante incisiva. O jornal "Olé" trouxe na manchete desta sexta o termo "assassinos", ao criticar o uso excessivo da força por parte da polícia. A mesma publicação registrou o sumiço de várias crianças e idosos, que também foram atingidos. Para o Ministro da Segurança da província de Buenos Aires, o Gimnasia teria vendido ingressos a mais do que a capacidade liberada para o jogo.

Já o presidente do clube, Gabriel Pellegrino, disse que o clube não tem culpa pelo ocorrido e também criticou a atuação policial. "Nosso estádio está habilitado para receber tantas pessoas. Tínhamos a possibilidade de vender 3500 (ingressos) e terminamos vendendo 3.254. É mentira que houve sobrevenda. A responsabilidade é das forças de segurança", contesta. 

Imagens da confusão foram divulgadas pelo "Olé", que mostram policiais lançando gás lacrimogêneo debaixo das arquibancadas do estádio. Durante a confusão, milhares de torcedores foram para o gramado de jogo, enquanto atletas corriam para o vestiário, junto com comissão técnica e equipes de arbitragem. A partida será remarcada pela Associação Argentina de Futebol (AFA).

 

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