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Chris Froome permanece em coma induzido após cirurgia de oito horas

Astro do ciclismo se chocou na quarta-feira contra um muro na disputa da Critérium e fraturou fêmur, quadril cotovelo e costela. Dirigente diz que operação foi bem-sucedida

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O britânico Chris Froome, o melhor ciclista de grandes provas da atual geração, passou durante a noite de quarta-feira e a madrugada de ontem por uma cirurgia de oito horas, em um hospital de Saint-Etienne, na França. Na quarta-feira, quando ele fazia o reconhecimento do trajeto do contrarrelógio da Critérium du Dáphine, a quarta etapa da tradicional competição (de uma semana), que ocorre anualmente nos Alpes entre a França e a Suíça, ele chocou-se contra um muro, fraturando um fêmur, o quadril, o cotovelo e pelo menos uma costela.

A extensão, a gravidade e os locais exatos dos ferimentos ainda não foram divulgados oficialmente, mas a mulher do ciclista afirmou por meio das redes sociais que a cirurgia foi bem sucedida e, apesar de Froome ter passado a quarta-feira em coma induzido, os médicos consideram pequeno o seu risco de morte. O certo é que o multicampeão perderá todo o restante da temporada.

– A operação foi longa, mas bem-sucedida. Ele está em boas mãos – afirmou Dave Brailsford, diretor da equipe Ineos.

Rogério Andrade, especialista em casos ortopédicos e ex-ciclista, disse à “ESPN” que a lesão mais preocupante é a do quadril.

– É incomum uma cirurgia de oito horas neste caso. Isso significa que eles fizeram provavelmente uma reconstrução, e a questão na pélvis é evidentemente a mais complicada. Ele não volta este ano.

Para o ciclismo de estrada, Froome tem a mesma importância de Messi para o futebol ou Lewis Hamilton para a F-1. É um “escalador” (especialista em montanhas e contrarrelógio e, por isso, disputa a classificação geral nas grandes voltas). Divide com Peter Sagan (um velocista, especialista em provas de um dia e planas), o status de grande ídolo deste esporte.

É, também o ciclista mais bem pago (em torno de R$ 2 milhões/mês), é o capitão da Ineos (ex-Sky), a melhor equipe do circuito, tetracampeão da Volta da França (2013, 2015/16/17), Campeão do Giro da Itália (2018) e da Volta da Espanha (2017), as três principais provas do calendário. Além disso, foi bronze nos Jogos de Londres-2012 e do Rio-2016. Na Critérium, é tri: 2013, 2015/16.

Por coincidência, a União Ciclística Internacional (UCI) analisa se o espanhol Juanjo Cobo estava usando doping quando venceu a Volta da Espanha de 2011. Caso ele seja considerado culpado, perde o primeiro lugar e quem herdará o título será... Chris Froome! Assim, ele aumentará ainda mais sua galeria de troféus.

Aert vence a segunda etapa seguida

Nesta quinta-feira, pela etapa 5 da Critérium, o belga Wout Van Aert, que já havia vencido o contrarrelógio na 4-feira, chegou em primeiro, arrancando para o sprint e ultrapassando Julen Alaphilippe (Quick Step), francês que ainda perdeu o 2 lugar para Sam Bennet, irlandês da Bora, por dois centímetros. O tempo do líder foi 5h00m34s, o mesmo dos 72 do pelotão (no ciclismo, quem chega no bloco da frente recebe o mesmo tempo do líder). Aert lidera por pontos, mas na geral – a principal – a ponta é de Adam Yates, britânico da Mitchelton, com 17h28m00.

A etapa 6, nesta sexta-feira, é de montanha e Yates receberá pressão de Nairo Quintana (COL), da Movistar, e favorito após o acidente de Froome e que está 40s atrás de Yates.

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