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Jovens ainda são reprovados por não dominar o básico, diz superintendente do CIEE

Rodrigo Dib afirma que a maior barreira no acesso ao mercado de trabalho ainda está nas habilidades essenciais, como comunicação e raciocínio lógico.

Gabi Gutierrez e Maycon Marte

Em meio à corrida por especializações, cursos de inteligência artificial e novas tendências, um fator ainda reprova milhares de jovens em processos seletivos: a falta de domínio do básico. Quem faz esse alerta é Rodrigo Dib, superintendente institucional do CIEE, em entrevista a O Liberal.

“Hoje as pessoas estão sendo reprovadas nos processos porque não fazem bem a primeira parte. Comunicação, raciocínio lógico, clareza de ideias. Quiçá chegam ao segundo nível”, destaca Dib.

Segundo o especialista, não é necessário se tornar um programador ou dominar todas as novas ferramentas tecnológicas. No entanto, é indispensável entender como elas funcionam, manter a base sólida e desenvolver habilidades comportamentais, como flexibilidade e vontade de aprender.

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Para ele, a preparação para o mercado começa antes da parte técnica: “É como pensar na cobertura de um prédio quando a estrutura da base ainda não está pronta. O básico é a estrutura”.