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Vendedores divergem sobre repasse de preço das frutas a consumidores

Pesquisa mostra redução de preço; clientes acham que valor está razoável

Redação Integrada de O Liberal
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Pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o preço médio das frutas caiu 2,25% no mês de junho em Belém, se comparado a maio.

Em uma feira na capital paraense, os valores variam entre varias bancas. O vendedor de uma delas, João Messias, contou que os preços são os mesmos há meses. Apesar de agora comprar por valores mais caros de seu fornecedor, prefere não repassar aos clientes para não perder vendas. “Se a gente aumentar, ninguém compra; já acham caro agora. Eu estou comprando caro e vendendo barato, é o jeito. E, mesmo assim, o movimento está fraco; sempre acontece isso no mês de julho, já me preparo. Só em outubro volta ao normal”, comentou.

Outro comerciante, José Batista, disse o contrário. Tudo está sendo vendido mais barato para ele, portanto, também diminuiu os preços na banca. “Baixou tudo, menos o mamão. Estou repassando os novos valores para o consumidor porque não quero perder venda, e quanto mais barato melhor para eles. O movimento tá bom, não tenho do que reclamar, as pessoas compram muito para levar às praias”, disse.

Entre os consumidores no local, a atendente Virgínia Pinto, de 57 anos, considera os preços aceitáveis. “Compro sempre e em grandes quantidades. No verão faço muito suco, e o valor de cada fruta varia, mas no geral não sai caro”, disse. O auxiliar administrativo Paulo Monteiro, de 69 anos, também acredita que os preços estão razoáveis. “Varia muito, os produtos mais maduros e mais populares são mais baratos, outros mais caros. Sempre compro em feiras porque acho a qualidade melhor. Lá em casa não falta banana e mamão, como todo dia”.

Nessa feira, os itens eram vendidos com os seguintes preços: banana prata, maçã, goiaba vermelha e tangerina variando entre R$ 3 e R$ 5; a pera por R$ 2; abacaxi a R$ 3; abacate entre R$ 4 e R$ 6; e uva por R$ 6.

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