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Vale vai instalar planta de produção de ferro-gusa de baixo carbono em Marabá

Licença de instalação foi anunciada pelo governador, que afirmou que pico das obras irá gerar dois mil empregos

Eduardo Laviano

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) concedeu uma licença de instalação para que a Vale implante em Marabá uma uma planta industrial de gusa de baixo carbono chamada Tecnored.

De acordo com a empresa, a tecnologia aplicada possibilitará produzir ferro-gusa a partir da substituição de até 100% do combustível fóssil por biomassa e, desta forma, reduzir as emissões de CO2, aliando competitividade e sustentabilidade ambiental.

O anúncio foi feito via Twitter pelo governador Helder Barbalho (MDB). Ele afirmou que no pico da implementação do empreendimento, a Vale gerará mais dois mil empregos diretos e indiretos na região.

"Este projeto envolve milhões de reais em investimentos da mineradora Vale. É uma pauta que desde 2019 vínhamos lutando junto com a Vale para implantar no estado junto com diversas outras ações para permitir que a mineração no nosso Estado possa efetivamente representar verticalização, geração de emprego, geração de oportunidades e desenvolvimento sustentável para o nosso Estado", afirmou ele. 

Segundo o governo, a ideia começou a ser estruturada ainda em 1987 e, com a tecnologia de verticalização da produção mineral já consolidada, pode resultar na primeira planta comercial a ser construída no Pará.

A Licença de Instalação é concedida após a aprovação do projeto inicial e é emitida quando todas as medidas de proteção ambiental já foram definidas. Ela é, portanto, uma autorização do início da construção do empreendimento e de instalação dos equipamentos do ponto de vista ambiental. O prazo máximo da licença é de seis anos. Após a instalação da planta e a conclusão de que todos as exigências ambientais foram cumpridas, a empresa precisará ainda tirar uma licença de operação.

O processo Tecnored tem 103 patentes registradas em 27 países e utilizando combustível (carvão ou carbono) e aglomerados de minério de ferro em um forno, juntamente com ar quente, alimentado por ventaneiras. Segundo o site da empresa que desenvolveu a tecnologia homônima, do ponto de vista metalúrgico, a principal diferença está na química de redução. Enquanto os aglomerados de minério de ferro em um alto-forno são reduzidos pelo gás CO, o minério de ferro em um forno Tecnored é reduzido dentro de um briquete “autorredutor” – um briquete composto por finos de óxido de ferro e um redutor de carbono (carvão ou bio-carvão).

A reportagem tentou contato com a Semas e a Secretaria de Estado de Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia para publicar mais detalhes sobre o projeto, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. 

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