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Servidores da Sesma pedem aumento de salário e melhores condições de trabalho

Manifestação ocorreu na manhã desta quinta-feira (9), na avenida Nazaré

Abílio Dantas

Servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) realizaram um manifestação, na manhã desta quinta-feira (9), com início às 7h, na avenida Nazaré. Os funcionários públicos reivindicavam da Prefeitura a distribuição de mais unidades de equipamentos de proteção individual (EPIs), aumento do salário-base de R$ 872 e maior distribuição do chamado “auxílio-covid”, que garante 30% de abono sobre o salário de alguns servidores.

Em nota, a Prefeitura de Belém argumenta que a lei complementar n° 173 de 27 de maio de 2020, veda qualquer possibilidade de que se onere as despesas públicas em custeio de pessoal pela pandemia da Covid-19. Com isso, a Lei Federal proíbe reajustes até dezembro de 2021 por causa da pandemia. Além desta lei, de acordo com o Município, há também a Lei Orçamentária e ainda a Lei Eleitoral que proíbem reajustes durante o período pré-eleitoral, que já começou.

“A prefeitura de Belém lamenta muito pela manifestação, que parece ser de cunho político, já que sempre está aberta ao diálogo com todas as categorias profissionais e lamenta, principalmente, pela aglomeração realizada pelos profissionais sobretudo dos que estão à frente da batalha contra a disseminação do novo coronavírus”, completa a nota.

Passeata

A passeata iria sair às 8h, em direção à sede da Sesma, na avenida Governador José Malcher, mas foi impedida de iniciar por agentes da Polícia Militar (PM), distribuídos em seis viaturas, segundo manifestantes. Os policiais argumentaram que aglomerações ainda estão proibidas. Cerca de 100 pessoas estiveram presentes.

O servidor Carlos Moutinho afirma que, apesar do número de pessoas, a organização distribuiu os manifestantes em grupos de nove pessoas, com a orientação sobre o distanciamento de mais de um metro e meio entre cada grupo.

“Como profissionais de saúde, nós sabemos da importância de não aglomerar e iríamos sair assim. Mas quando a PM chegou, com as seis viaturas, acabou que a nossa organização foi desmontada e as pessoas ficaram mais próximas. Acho que não era necessário aquele aparato. Somos trabalhadores que estão reivindicando melhores condições de trabalho”, reclamou.

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