Região Norte tem crescimento acima da média nacional em compras no varejo pós-pandemia

Pará aparece em 2º lugar, com15,7%, atrás somente de Roraima (17,1%)

O Liberal
fonte

O varejo vende por unidades e define os preços com base na média do mercado. Neste modo de comercialização, cinco dos sete estados da Região Norte, nos últimos meses, apresentaram índices de compra e venda acima da média nacional, de 1,6%. No ranking regional, o Pará aparece em segundo lugar, com 15,7%, atrás somente de Roraima (17,1%). Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgados na terça-feira (23). Com informações da Agência Brasil.

A pesquisa cruzou dados públicos de diversas fontes e mostra, ainda, o Amapá (14,6%); Amazonas (6,2%), e Rondônia, com 3,2%. A CNC informou que os estados do Norte se destacaram na análise sob a ótica da circulação de consumidores com relação à recuperação do nível de atividade do comércio de rua.

Dados do Google Mobility (ferramenta que gera relatórios sobre deslocamentos) apontam que “o fluxo de pessoas em estabelecimentos voltados para a venda de bens ou serviços praticamente se normalizou em relação ao início de 2020”.

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, São Paulo e Rio de Janeiro foram os epicentros da pandemia da covid-19. Juntos, os dois estados reuniram 37% dos casos de covid-19, desde março de 2020 e, por conta das medidas de redução da mobilidade para conter o vírus, foram as últimas unidades da Federação na lista da retomada da circulação de consumidores.

Conforme a Neotrust, conhecida como a maior fonte de dados e de inteligência sobre o e-commerce brasileiro (comércio virtual), a Região Sudeste concentrou 65% desse tipo de comércio em 2020. Já no Norte, apenas 2% das vendas ocorreram naquele ano.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, comentou que a estrutura logística mais desenvolvida de São Paulo e Rio de Janeiro certamente contribuiu para uma menor dependência do comércio presencial. 

A CNC mostrou ainda, que, no contexto nacional, entre e maio e junho deste ano de 2022, o volume de vendas no varejo brasileiro recuou 0,4% e 1,4%, respectivamente, se comparado aos meses de abril e maio. Mesmo assim, segundo a CNC, o nível de atividade se manteve 1,6% acima do patamar observado em fevereiro de 2020, mês que antecedeu o início da pandemia no Brasil.

Economista da CNC, responsável pela pesquisa, Fabio Bentes, informou que desde o segundo semestre dos 2020, a evolução das vendas tem oscilado conforme a variação das condições de consumo e os índices de gravidade da crise sanitária.

“As perdas em relação a fevereiro de 2020, por exemplo, coincidiram com as fases de recrudescimento da crise sanitária, como na segunda onda de casos, registrada no primeiro trimestre de 2021, e a chegada da variante Ômicron, em dezembro passado”, disse Bentes.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Economia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM ECONOMIA

MAIS LIDAS EM ECONOMIA