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Projeto Salobo 3, da Vale, produzirá mais 12 milhões de toneladas de minério

Empreendimento vai começar a operar em 2022 e até o ano que vem vai gerar 3.200 empregos

Redação Integrada de O Liberal
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No primeiro semestre de 2022, a mineradora Vale colocará em funcionamento, no município de Marabá, um novo projeto de produção de cobre, o Salobro 3, que deverá operar 12 milhões de toneladas do minério. Em visita a O LIBERAL, na manhã desta quarta-feira, 28, Plinio Tocchetto, gerente-executivo do projeto, apresentou as particularidades do empreendimento e informou que as obras, iniciadas em janeiro deste ano, já estão com 15% de avanço, cumprindo o cronograma. Até o momento, foram gerados 1.500 empregos, que, no ano que vem, devem chegar a 3.200.

De acordo com o gerente, o projeto Salobo 3 visa à manutenção da quantidade de cobre produzida a longo prazo pela mina Salobro, também localizada em Marabá. A expansão, do tipo técnico “brownfield”, vai possibilitar aumento da capacidade de processamento do complexo de Salobo. “Salobo, quando foi construído, já foi feito com duas plantas. Em 2012 começou a ser operada a segunda planta de processamento de cobre. O Salobro 3 vai aumentar essa produção em 12 milhões de toneladas de minério que poderão ser processadas. Isso significa que, além das 24 milhões de toneladas de cobre que já são produzidas pelas duas primeiras plantas, vamos inserir mais 12 milhões”, reforça.

Toccheto explica que, além do cobre, também são produzidos minérios como ouro e prata, que são subprodutos do cobre. “Quando é tirada a terra e outros elementos que não têm valor, você chega a um produto chamado de concentrado de cobre. Ele tem 38% de cobre. Neste cobre você tem outros minerais juntos, como ouro, prata, e brincamos que quase a tabela periódica inteira. Mas o ouro, para o Salobo, é um dos principais subprodutos”, especifica.

Terraplanagem

O projeto está em fase de terraplanagem e começando as obras de concreto, de acordo com o gerente, momento que foi responsável pela contratação de 1.500 pessoas, “dentre as quais mais de 80% são locais”. “Isso é muito importante para a gente, pois conseguimos contratar efetivamente as pessoas que estavam em Marabá e em Parauapebas. Agora, especificamente, estamos com as categorias mais ligadas à construção civil. Mas, no ano que vem, quando estivermos no pico das obras, chegaremos a 3.200 pessoas trabalhando. Haverá, então, uma migração para trabalhos de outras especialidades, como de montadores, soldadores. Sempre destacamos que as pessoas estão sendo contratadas na região onde o projeto está. E junto com as contratações, também tem um trabalho de preparação da mão de obra”, assegura.

A Vale possui programas de qualificação profissional voltados não apenas para o Salobo 3, mas para todos os projetos, que são: Formação Profissional, Jovem Aprendiz e Estágio. “Mas pensamos também em toda a região. O objetivo é investir na preparação dos jovens para o mercado de trabalho”, diz Toccheto.

A mineradora também implementou um programa de formação profissional com foco no gênero feminino. A partir de outubro, 240 mulheres passarão seis meses de aprendizado teórico no Serviço Nacional de Aprendizagem Profissional (Senai) e um ano de atividade prática no complexo mineral de Carajás. O programa também irá abranger pessoas com deficiência. Serão ofertadas 50 vagas.

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