Pesquisa: Paraense gasta mais da metade do salário mínimo para comprar os alimentos da cesta básica

Pesquisa do Dieese mostra que, de janeiro a julho, grande parte dos produtos teve alta acima da inflação de 4% em Belém

O Liberal
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A alimentação básica dos paraenses, de maneira geral, teve aumento de preço bem acima da inflação, segundo pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com sido, o trabalhador que ganha o salário mínimo, por exemplo, precisou gastar mais de metade da sua remuneração e trabalhar 104h32m para  aquisição dos alimentos que fazem parte da cesta básica.

No ano de 2021 (janeiro a julho), as maiores altas de preços ocorreram no açúcar (25,28%), seguido do Café (22,59%), manteiga (11,30%) e carne bovina (9,36%), contra uma inflação estimada em 4% para o período (INPC/IBGE). O café, por exemplo, que custava em média R$  17,83 em janeiro, passou para R$  21,60, aumento de R$ 3,77.

Já nos últimos 12 meses (Jul/2020-Jul/2021), o custo da alimentação básica dos paraenses em Belém Capital apresentou uma alta acumulada de quase 19,00% contra uma inflação estimada para o mesmo período em torno de 9,50% (INPC/IBGE). A grande maioria dos produtos apresentou aumentos de preços acima da inflação, com destaque para o óleo de cozinha (soja) com alta acumulada de 81,14%, seguido do arroz com alta de 45,07%; carne Bovina com alta de 35,34%; café com alta de 29,11%; e açúcar com alta de 27,79%. O único recuo ficou por conta do Feijão, com queda de preço de 0,28%.

Para se ter uma dimensão do impacto no bolso do trabalhador, o óleo de cozinha (900 ml) custava R$  4,93 em julho do ano passado e, no último mês, já era comercializado, em média, a R$  8,93, aumento de R$ 4.

O balanço mostra ainda que, no mês passado (julho), a cesta básica dos paraenses custou R$ 522,66, coma maioria dos produtos que a compõem apresentando aumentos de preços, com destaque para o leite com alta de 5,60%, seguido do café com alta de 4,96%; tomate com alta de 3,95%; açúcar com alta de 1,59% e do óleo de cozinha com o mesmo percentual de alta, 1,59%. Também no mês passado (Jul/2021), poucos produtos apresentaram quedas de preços, com destaque para o Feijão, com recuo de 3,79%, seguido do Arroz com queda de 2,61%.

 

Produto / preço médio em julho / variação no ano (janeiro a julho)

CARNE (1kg) / R$  36,34 / 9,36%

LEITE (1L) / R$  5,47 / 5,60%

FEIJÃO (1kg) / R$  7,10 / 4,87%

ARROZ (1kg) / R$  4,86 / -1,42%

FARINHA (1kg) / R$  7,16 / 2,87%

TOMATE (1kg) / R$  6,05 / - 7,49%

PÃO (1kg) / R$  11,20 / 1,91%

CAFÉ (1kg) /  R$  21,60 / 22,59%

AÇÚCAR (1kg) / R$  4,46 / 25,28%

ÓLEO (1kg) / R$  8,93 / 0,11%

MANTEIGA (1kg) /  R$  46,21 / 11,30%

BANANA (1 DÚZIA) / R$  6,95 / 4,35%

 

FONTE: DIEESE PARÁ

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