Pará foi o estado que mais exportou pescados no primeiro semestre
Estado faturou 145 milhões com venda de pescados e crustáceos para o exterior
O Pará foi o líder da produção nacional de pescados e crustáceos para exportação no primeiro semestre de 2021, com vendas equivalentes a 145,64 milhões de reais.
Só em Belém, o comércio internacional de pescados gerou 110 milhões de reais entre janeiro e junho deste ano.
A capital paraense, assim, liderou a lista de cidades que mais venderam peixes e crustáceos no Brasil, sendo seguida por Natal e Fortaleza.
A capital do Pará lidera ainda a produção de peixes congelados e peixes secos e defumados.
Já o primeiro lugar na produção de crustáceos de todos os tipos para o mercado externo é Recife.
Na lista das vinte cidades com maiores faturamentos do setor aparecem também os municípios de Bragança (7º) e Ananindeua (17º).
Enquanto o município bragantino faturou 21,319 milhões de reais com a exportação de pescado, Ananindeua exportou o equivalente a mais de 11 de milhões de reais com peixes e crustáceos.
Cenário nacional
As exportações dos produtos da piscicultura brasileira fecharam os seis primeiros meses de 2021 com aumento de 35% na comparação com o mesmo período de 2020, totalizando US$ 7,2 milhões.
O crescimento foi puxado principalmente pelas vendas do segundo trimestre de 2021 (US$ 3,9 milhões), 22% a mais que o trimestre anterior e de 83% na comparação com o segundo trimestre de 2020.
Os três principais compradores dos peixes vendidos pelo Brasil em 2021 são os Estados Unidos, a China e o Chile.
Apesar dos resultados ascendentes, o déficit da balança comercial da piscicultura brasileira foi de US$ 169 milhões no segundo trimestre de 2021 - 13% a mais que o déficit do primeiro trimestre do ano.
Esse aumento no déficit foi influenciado pelo aumento das importações, que atingiram US$ 173 milhões no segundo trimestre de 2021.
O motivo tem nome e sobrenome: Salmo salar, espécie popularmente conhecida como salmão.
Sucesso nos restaurante de comida japonesa, o peixe foi responsável por US$ 161 milhões do total importado pelo Brasil no período, ou seja, 93% do total.
Concidentemente, a maior parte do salmão consumido pelos brasileiros vem do Chile, que é o terceiro principal comprador de peixes brasileiros.
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