Pará foi o estado que mais exportou pescados no primeiro semestre

Estado faturou 145 milhões com venda de pescados e crustáceos para o exterior

Eduardo Laviano
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O Pará foi o líder da produção nacional de pescados e crustáceos para exportação no primeiro semestre de 2021, com vendas equivalentes a 145,64 milhões de reais.

Só em Belém, o comércio internacional de pescados gerou 110 milhões de reais entre janeiro e junho deste ano.

A capital paraense, assim, liderou a lista de cidades que mais venderam peixes e crustáceos no Brasil, sendo seguida por Natal e Fortaleza. 

A capital do Pará lidera ainda a produção de peixes congelados e peixes secos e defumados.

Já o primeiro lugar na produção de crustáceos de todos os tipos para o mercado externo é Recife.

Na lista das vinte cidades com maiores faturamentos do setor aparecem também os municípios de Bragança (7º) e Ananindeua (17º).

Enquanto o município bragantino faturou 21,319 milhões de reais com a exportação de pescado, Ananindeua exportou o equivalente a mais de 11 de milhões de reais com peixes e crustáceos.

Cenário nacional 

As exportações dos produtos da piscicultura brasileira fecharam os seis primeiros meses de 2021 com aumento de 35% na comparação com o mesmo período de 2020, totalizando US$ 7,2 milhões.

O crescimento foi puxado principalmente pelas vendas do segundo trimestre de 2021 (US$ 3,9 milhões),  22% a mais que o trimestre anterior e de 83% na comparação com o segundo trimestre de 2020.

Os três principais compradores dos peixes vendidos pelo Brasil em 2021 são os Estados Unidos, a China e o Chile. 

Apesar dos resultados ascendentes, o déficit da balança comercial da piscicultura brasileira foi de US$ 169 milhões no segundo trimestre de 2021 - 13% a mais que o déficit do primeiro trimestre do ano.

Esse aumento no déficit foi influenciado pelo aumento das importações, que atingiram US$ 173 milhões no segundo trimestre de 2021. 

O motivo tem nome e sobrenome: Salmo salar, espécie popularmente conhecida como salmão. 

Sucesso nos restaurante de comida japonesa, o peixe foi responsável por US$ 161 milhões do total importado pelo Brasil no período, ou seja, 93% do total.

Concidentemente, a maior parte do salmão consumido pelos brasileiros vem do Chile, que é o terceiro principal comprador de peixes brasileiros.

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