CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Pará fecha 4,1 mil empregos formais em março

Resultado negativo interrompe a reação ocorrida em fevereiro

Thiago Vilarins / Sucursal de Brasília
fonte

O emprego formal no Pará voltou a fechar o mês com saldo negativo em março. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na última quarta-feira (24), pelo Ministério da Economia, houve decréscimo de 4.116 postos de trabalho, com redução de 0,57% em relação ao estoque de fevereiro. O saldo é a diferença entre as 18.356 contratações e as 22.472 demissões no período.

Esse foi o pior saldo para meses de março desde 2016, quando 5.296 trabalhadores foram demitidos. No mesmo mês do ano passado, foram registradas cinco vezes menos demissões: -787. O resultado negativo do terceiro mês do ano interrompe a reação anotada em fevereiro, que fechou com saldo positivo de 637 novos empregos com carteira assinada.

Com mais essa variação negativa, o mercado formal do Estado encerrou o primeiro trimestre de 2019 com a redução de 6.325 postos de trabalho, decorrente de 64.256 admissões e 70.581 desligamentos. Já na análise dos últimos 12 meses (entre março de 2018 e março de 2019), a economia paraense voltou a acumular, depois de três anos, mais contratações (273.773) do que demissões (261.236): 12.537.

Ao todo, 19 das 27 Unidades da Federação tiveram saldo negativo em março, sendo que Alagoas (-9.636 postos), São Paulo (-8.007), Rio de Janeiro (-6.986), Pernambuco (-6.286) e Ceará (-4.638) despontaram com os piores saldos. O Pará surge com a sexta pior marca dentre todos os Estados. Na outra ponta, os oito geradores de vagas formais, foram Minas Gerais (5.163 postos), Goiás (2.712), Bahia (2.569), Rio Grande do Sul (2.439), Mato Grosso do Sul (526), Amazonas (157), Roraima (76) e Amapá (48).

Em todo o País, foram fechadas 43.196 vagas formais de trabalho em março, uma redução de 0,11% em relação ao estoque de fevereiro de 2019. Esse resultado decorreu de 1.216.177 contratações e de 1.304.373 demissões. Esse foi o primeiro resultado negativo em três meses. A última vez que o Brasil havia registrado demissões foi em dezembro do ano passado, com o fechamento de 341.621 postos com carteira assinada. Os números oficiais do governo mostram também que, nos três primeiros meses deste ano foram criados 179.543 empregos com carteira assinada. Já nos últimos 12 meses, segundo o Ministério do Trabalho foi registrada a criação de 472.117 postos de trabalho formais.

Setores

No Pará, o resultado negativo de março foi puxado, principalmente, pela redução dos empregos na Construção Civil, com -1.398 postos; do Comércio, com -924; e dos Serviços, com -868. Também registraram perdas os setores da Agropecuária (-644), da Indústria de Transformação (-398), dos Serviços Industriais de Utilidade Pública - SIUP (-4) e da Administração Pública (-4). A única atividade econômica que gerou emprego no mês foi a extrativa mineral, com saldo de 115 novos empregos celetistas. 

Ainda de acordo com o Caged, a Região Metropolitana de Belém (RMB) respondeu por 1.540 (37,5%) dos 4.116 postos perdidos em março no Pará. Belém surge como o município que mais reduziu o estoque de empregos no mês, com eliminação de 1.129 postos de trabalho. No total, foram 6.764 demissões e 5.635 contratações na capital paraense. Já entre os 2.576 (62,5%) empregos encerrados no interior do Estado, os destaques foram Pacajá (-583), Tailândia (-307), Ananindeua (-214), Altamira (-192) e Tomé-Açu (-176).

Marabá, por outro lado, foi o que mais gerou empregos formais no Estado em março, com saldo positivo de 168 postos. O município registrou no terceiro mês do ano 1.182 trabalhadores contratados e 1.014 demitidos. Também com saldos positivos, surgem nas posições seguintes Itaituba (+51), Curuçá (+33) e Eldorado dos Carajás (+26).

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱

Palavras-chave

Economia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM ECONOMIA

MAIS LIDAS EM ECONOMIA