CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Ministro da Secretaria de Governo é demitido por Bolsonaro; Luiz Eduardo Ramos assume pasta

A Justificativa é de que faltou a Santos Cruz “alinhamento ideológico”

Agência Estado e informações de O Globo

O ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz, da Secretaria de Governo da Presidência da República, foi demitido nesta quinta-feira (13) pelo presidente Jair Bolsonaro demitiu. Ele soube de sua demissão em uma reunião com o presidente, da qual também participaram os ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva , e do Gabinete de Segurança. A Justificativa é de que faltou a Santos Cruz “alinhamento ideológico”.

Escolhido como ministro-chefe da Secretaria de Governo, o comandante militar do Sudeste, Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, está no interior de São Paulo para inspeção em uma operação militar, de acordo com informações da assessoria de imprensa do órgão que Ramos chefia atualmente.

Atualmente não há informação de quando ele viajará a Brasília ou em que momento se reunirá com o presidente Jair Bolsonaro.

Mais cedo, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, afirmou na manhã desta quinta-feira, 13, que a relação do Planalto com o Congresso está caminhando na normalidade e aponta para uma expectativa positiva de aprovação da reforma da Previdência. Ao citar a aprovação do crédito suplementar e as perspectivas para a mudança no sistema de aposentadorias, o ministro disse não se "assombrar" com as dinâmicas entre os Poderes.

"O Brasil está andando e um pouco de fumaça não pode (nos) deixar de enxergar as coisas boas que estão acontecendo. As dinâmicas do Congresso, do Senado e da Câmara, e do governo são assim mesmo. Não me assombram, não me assustam, estão dentro da normalidade e caminhando para uma expectativa muito boa", declarou o ministro durante audiência na Comissão de Transparência do Senado.

No dia em que o relator da reforma da Previdência na Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP), apresentou o relatório da proposta na Comissão Especial da Casa, reduzindo a projeção de ajuste fiscal para cerca de R$ 915 bilhões em 10 anos, Santos Cruz manifestou otimismo na aprovação das mudanças, declarando que "tudo vai dar certo" no texto apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro. A reforma, pontuou, "está recebendo o trato normal na Câmara".

Moro

Santos Cruz não citou o caso envolvendo a suposta troca de mensagens entre o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e procuradores da Lava Jato durante a Operação. Ao citar as manifestações realizadas no País após os bloqueios orçamentos nas universidades federais, o ministro da Secretaria de Governo mostrou seu celular e afirmou que as reações ocorrem por conta da tecnologia. "Com isso (celular), faço convocações, transmito ideias corretas ou não", declarou.

Vídeo

A audiência foi marcada para o ministro esclarecer um vídeo divulgado pelo Palácio do Planalto no dia 31 de março em defesa do golpe militar. O ministro repetiu que o material foi distribuído após um funcionário da Secretaria de Comunicação avaliar que se tratava de um material sobre a reforma da Previdência.

Fundo Amazônia

O ministro-chefe da Secretaria de Governo declarou que as discussões sobre mudanças no Fundo Amazônia estão sendo feitas para aumentar a efetividade dos projetos e não para criar danos ambientais. Ele afirmou que o Brasil está na metade de uma rodada de negociação com Noruega e Alemanha, países que financiam o fundo, sobre alterações apresentadas.

"Estamos no meio do caminho (da negociação), mas o objetivo é a efetividade da coisa, é a transparência e o resultado para nosso pessoal da área amazônia", declarou Santos Cruz.

Ele afirmou que o governo quer priorizar projetos que tragam resultados efetivos para a região e as comunidades. Como atividades fora do interesse do governo, Santos Cruz citou projetos que destinariam 70% do orçamento para o pagamento de pessoal.

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo revelou em maio, o governo trabalha na edição de um novo decreto para alterar as normas do fundo e permitir que seus recursos, que hoje chegam a R$ 3,4 bilhões, possam ser usados, por exemplo, para pagar indenizações a donos de propriedades privadas que vivam em áreas de unidades de conservação.

Governo Bolsonaro

O ministro definiu os cinco meses de governo Jair Bolsonaro como um período de "acomodação" de forças políticas e econômicas. "A gente vê cinco meses de governo, quanta fumaceira, quanta coisa pequena, quanta coisa que aconteceu que a gente até acha que não é importante, mas foi de acomodação. A gente vê o Congresso trabalhando e o governo está atingindo seus objetivos", declarou o ministro durante audiência na Comissão de Transparência do Senado.

Ele manifestou expectativa na aprovação da reforma da Previdência e afirmou que ainda será feita uma reforma tributária.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱

Palavras-chave

Economia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM ECONOMIA

MAIS LIDAS EM ECONOMIA