Comércio de Belém espera abrir 3 mil vagas de trabalho temporário em outubro, diz associação
Em todo o País, expectativa é que 225 mil oportunidades de contratação temporárias sejam abertas, já a partir deste mês de setembro, 20% a mais em comparação ao mesmo período de 2020
Pesquisa recente da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM) mostra otimismo em relação a retomada da economia e às contratações para o segundo semestre. De acordo com a entidade, setores da indústria, serviços e varejo devem abrir mais de 225 mil vagas temporárias a partir de setembro com uma estimativa de aumento em 20% do volume de contratações em relação ao mesmo período de 2020.
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Para o Presidente do Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas) Joy Colares, a perspectiva é que a partir do quarto trimestre deste ano um número considerável de vagas também seja aberto na capital paraense. No setor, a estimativa é de abertura de cerca de 3 mil oportunidades de contratações de mão de obra temporária. Ainda assim, o número é menor do que foi em 2019 quando, segundo o presidente, foram registradas 5 mil nessa modalidade.
“Em função da pandemia, há uma constatação de que as equipes de funcionários das lojas estão reduzidas e que com o movimento e as atividades voltando aos poucos, nós termos sim, a partir de outubro, principalmente nas grandes redes de lojas, uma volta de contratação”, afirma Joy.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), no Pará, com início da vacinação, controle da pandemia e a flexibilização da retomada de muitas atividades, as expectativas para o segundo semestre desse ano são bastantes positivas em relação ao mesmo período de 2020. A entidade diz que a tendência é que a partir de outubro com a retomada da realização do Círio de Nazaré, a temporada de Black Friday e as festas de final de ano, setores de serviço, indústria e comércio aumentem o número de contratações temporárias.
Entretanto, ainda de acordo com a análise da entidade, quando comparado ao mesmo período de 2019, a perspectiva já não é tão animadora, tendo em vista que, mesmo estando em período de crise, a economia não tinha sido tão afetada como em 2020.
Luciana Carvalho, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política
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