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Cresce o número de empresas no Pará

Em Barcarena, o aumento foi de 16,49%, o maior contabilizado no Estado

Redação Integrada
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Barcarena foi o município do Pará que apresentou o maior crescimento proporcional do número de empresas entre os anos de 2017 e 2018, com o aumento de 16,49% na criação de novos empreendimentos. Os dados foram divulgados pela empresa Empresômetro- Inteligência de Mercado, que acompanha por meio de estatísticas o meio empresarial brasileiro.

Belém, que concentra aproximadamente 25% do total de empresas no estado- 100.602 empresas, a maior parte encontrada em um só município- cresceu 14% no quesito. Os outros municípios paraenses que tiveram as melhores colocações no ranking do crescimento foram: Marituba, 16,19%; Santarém, 13,79%; Ananindeua, 13,36% e Marabá, 13,33%.

De acordo com o presidente do Conselho de Jovens Empresários do Pará (Conjove), Leonardo Daher, o crescimento contabilizado é resultado de mudança na mentalidade dos jovens do Pará sobre a área do empreendedorismo. "Nós, do Conselho, vemos que o jovem está começando a entender o empreendedorismo como meio de vida e uma forma de gerar desenvolvimento para as cidades e não mais apenas como forma de sobreviver, como era antigamente", afirma.

Segundo Daher, a partir de 2015, quando a economia brasileira começou a entrar em recessão, houve um aumento de pessoas registradas como Micro-empreendedores Individuais (MEI), o que representa o movimento de profissionais que perderam o emprego e resolveram criar seu próprio negócio para poder pagar as suas contas. "No entanto, também a partir desse período, começa a se fortalecer a ideia do empreendedorismo social e das empresas de inovação, as chamadas 'start up'. Os jovem passam a querer fundar empresas não apenas pela necessidade de ter o que comer, mas também para melhorar a sua rua, a sua cidade, com posicionamento socialmente responsável. Ainda não temos números sobre isso, mas temos certeza que as próximas pesquisas apontarão isso", analisa o presidente.

O jovem empresário Cláudio Noronha, de Belém, decidiu encarar o desafio de abrir uma empresa neste ano; uma franquia do grupo SunglassHut, de óculos e acessórios. Segundo ele, a burocracia do Estado foi o maior obstáculo. "Um dos grandes entraves que o empreendedor brasileiro enfrenta, em especial o pequeno, é não conseguir estimar a data certa que abrirá seu negócio. Sempre há atrasos na regularização da empresa. Enquanto isso só é custo, demora-se demais entre o planejamento e a empresa começar a faturar. Isso desestimula potenciais empreendedores que gerariam emprego, renda e novas possibilidades para nossa cidade", reclama. 

Apesar das dificuldades, Noronha é otimista em relação ao próximo ano. "Acreditamos que a economia é cíclica e o segredo é saber o momento perto da virada. Esse ano em especial é o ano da virada, apesar das dificuldades que enfrentamos e ainda estamos vivendo, precede um novo ciclo que deve se iniciar em 2019", afirma. 

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Economia
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