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Sucesso nas redes sociais, comediante Ed Gama fala sobre humor com o 'BBB' e carreira

Humorista é o convidado da live 'Égua do Babado' desta terça-feira, 5

Lucas Costa
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O “Big Brother Brasil 21” segue como assunto por todo lugar, e nada melhor do que falar do reality show envolvendo o humor. Nesta terça-feira (5), o convidado da live “Égua do Babado”, de Oliberal.com, é alguém que vem entretendo seus seguidores com comentários sobre tudo o que acontece dentro da casa, o humorista Ed Gama.

Chegando próximo de bater a marca de 900 mil seguidores, Ed conversa com Gisa Smith em live transmitida pelo perfil @oliberal no Instagram, a partir das 18h. Os dois vão falar sobre o trabalho do humorista sobre o programa, além de comentar o que vem ocorrendo na casa e o paredão atual, onde se enfrentam Caio, Gilberto e Rodolffo.

 

Natural de Maceió (AL), Ed Gama ganhou o mundo da comédia por vocação. Ele é formado em Direito e chegou a começar a trabalhar na área, mas foi uma oportunidade no palco que o fez acreditar na carreira de humorista.

“Recebi um convite para fazer ‘open mic’, que é uma oportunidade que humoristas iniciantes recebem para abrir shows de humoristas mais experientes. Minha primeira vez foi menos de cinco minutos, super rápida, mas já suficiente para me mostrar que era aquilo que eu queria da minha vida. Eu já fazia piada na escola e na faculdade, já imitava professores, sabia que de alguma forma eu conseguia fazer os outros darem risada. Mas quando você sobe num palco pela primeira vez, acho que isso acontece com todo o artista, a vida manda um ‘recado’ para você: ‘Caramba, é isso!’””, relembra.

Ed se apaixonou tanto pelo humor, que chegava a viajar horas de ônibus de uma cidade a outra só para abrir shows de outros humoristas, em apresentações de cinco minutos. “Meu pai ficava maluco comigo”, conta.

Depois de um tempo o Direito ficou para trás, e Ed decidiu que o palco era o seu lugar. “Não tenho nenhum tipo de arrependimento, cada vez que termino um show e a plateia aplaude é a confirmação que eu fiz a escolha certa”, explica.

Ed Gama também é um nome na internet, com produção de conteúdos tanto para seu perfil no Instagram (@edgama), quanto seu canal no YouTube. São vídeos desde criações feitas exclusivamente para os canais, até registros de apresentações de stand-up. Neste cenário, o “Big Brother Brasil 21” se mostrou um prato cheio, e Ed decidiu investir em levar para a internet o que já fazia em casa com a família: comentar o reality.

“Eu sempre gostei de reality show, assisto vários, fazia muito conteúdo de ‘Masterchef’ inclusive. E claro, sempre gostei de ‘Big Brother’ também. O BBB andava meio caído, até que a edição do ano passado foi um estouro. Então neste ano tive a ideia de começar a falar sobre nas redes sociais. Eu assisto TV igual a minha mãe, comentando as coisas que estão acontecendo, como se tivesse alguém do outro lado ouvindo”, conta Ed.

Os conteúdos renderam, e o crescimento nas redes veio logo em seguida. “Começou a dar certo e desde que o programa iniciou eu cresci mais de 400 mil seguidores nas redes sociais. Eu não consigo assistir o PPV o dia inteiro, óbvio, então tenho pessoas que me ajudam com conteúdo, sobre os acontecimentos da casa no dia-dia. Tenho uma equipe que posta os materiais... Mas o react ao vivo eu sempre faço, desde que começou essa edição eu assisti o programa, e fiz comentários nas redes sociais, religiosamente todos os dias”, diz ele, revelando ainda que o sucesso trouxe um pedido do público. “O povo agora enche minhas publicações de comentários para eu entrar na casa ano que vem”, conta ele, rindo.

Quem acompanha o reality show, sabe que nem só de situações engraçadas vivem os participantes. Com um elenco diverso nesta edição, não foi difícil acompanhar situações de racismo, homofobia, xenofobia e outras formas de preconceitos; e este parece ser o tema do paredão atual, onde se enfrentam Caio, Gilberto e Rodolffo. Ed destaca a potência desses assuntos serem abordados em rede nacional.

“O BBB é legal porque são pessoas reais, as questões que ocorrem dentro da casa ocorrem no nosso dia-dia, são pautas reais, portanto é muito importante o programa abordar isso de forma clara. Ano passado vimos participantes que tinham comportamentos racistas com o Babu serem eliminados com recordes de votação, por exemplo. Isso é ótimo, passa um recado que este tipo de questão é intolerável nos dias de hoje. Na comédia quando abordamos estas pautas, tentamos usar ironia, ou algum outro artifício que deixe o texto leve, afinal é humor, mas que ele passe também uma mensagem de conscientização. O BBB é parecido, conscientiza entretendo”, destaca.

No período da pandemia, que o Brasil segue atravessando com dificuldade, Ed - que é artista, também precisou sair do palco, tendo que fazer da internet sua principal plateia. Fazendo humor em um período complexo, ele explica o que faz o trabalho valer a pena.

“Eu vou relatar algo que acontece muito, não só comigo, mas com vários amigos humoristas. Recebemos muitas mensagens de pessoas dizendo que têm depressão, que acabaram de passar por uma separação, por um momento de luto, por um acidente, por coisas do tipo, e que estavam muito tristes, com pensamentos ruins... Mas depois de assistirem algum vídeo, algum show, algum material nosso, ficaram felizes e se sentindo melhores, que ocuparam a cabeça, que naquela noite conseguiram dormir mais leves... Isso é muito incrível. É o melhor feedback que um artista pode receber. Se de alguma forma a gente colabora para a vida das pessoas melhorarem, nem que seja um pouquinho, levando alegria, nossa missão está sendo cumprida”, destaca Ed, que também fala sobre como este sentimento foi potencializado na pandemia.

“Durante a covid estas mensagens aumentaram, então eu acho que os humoristas, e os artistas de forma geral, tiveram um papel fundamental nesta pandemia, que foi manter a cabeça das pessoas ocupadas. Precisamos valorizar a arte. Quem escreve, quem atua, quem produz, quem dirige, quem edita, todas as camadas do teatro, do audiovisual, da música, da literatura. Sem arte, eu tenho absoluta certeza que o número de mortos nesta pandemia seria ainda maior”, defende o artista.

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