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Jovem paraense estrela em nova série da Netflix

A modelo e atriz Iza Moreira integra o elenco de série brasileira “Boca a Boca” que estreou em julho

Vito Gemaque
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Uma cidade pequena conservadora do interior do Brasil em que o agronegócio é a principal atividade econômica começa a sofrer um surto de uma doença contagiosa desconhecida que se espalha pelo beijo. A cidade fictícia de Progresso, que poderia ser qualquer município brasileiro, é o cenário da nova série da gigante do streaming Netflix “Boca a Boca” que estreou no dia 17 de julho com seis episódios de 45 minutos cada.

Leia mais - História de 'Boca a Boca' tem similaridades com a pandemia do novo coronavírus

O choque de uma cidade conservadora e uma juventude hiperconectada com intensa vontade de experimentar o mundo é a realidade do grupo de três jovens protagonistas Chico (Michel Joelsas), Fran (Iza Moreira) e Alex (Caio Horowicz). Fran é interpretada pela paraense Iza Moreira, de 19 anos, em seu primeiro trabalho no audiovisual. A série com direção e participação no roteiro de Esmir Filho e Juliana Rojas apresenta potencial para cativar o público do mundo inteiro.

Assim como Fran, que passa por um período de experimentação de sentimentos e pensamentos, a série foi a primeira experiência da modelo paraense Iza Moreira. A jovem que nunca tinha experienciado o trabalho de atriz conseguiu logo ser a protagonista. O medo do desconhecido e o desafio de estar no centro do drama logo no primeiro trabalho deu lugar a um amor desconhecido pelas artes cênicas. Ao lado dela estão atores reconhecidos como a espetacular Denise Fraga (Guiomar), Thomás Aquino (Maurílio), que ficou conhecido como Pacote em "Bacurau", e Bruno Garcia (Nero) presente por papéis em clássicos do cinema nacional como o Auto da Compadecida, Lisbela e o Prisioneiro e a franquia De Pernas Pro Ar.

Iza que vinha alcançando certa estabilidade na carreira de modelo em São Paulo acabou sendo levada a explorar algo inimaginável. Ao ser incentivada pelo agente e pela agência de modelo decidiu arriscar alguns testes em filmes e séries. “Eu não tinha esse desejo. Eu acabei desenvolvendo durante o processo de seleção, porque você não tem o desejo do que não conhece, e pode até querer. Eu não tinha o desejo, porém tive pessoas me apoiaram muito como o meu antigo agente, as pessoas do processo seletivo e a diretora de elenco sempre me incentivaram durante os ensaios e oficinas”, conta.

A jovem natural do bairro do Distrito Industrial em Ananindeua se mudou há dois anos para São Paulo para ser modelo profissional. Iza já havia trabalhado com marcas reconhecidas e dava alguns passos importantes com campanhas de grandes lojas de roupa. Desta vez Iza precisou vestir a pele de uma personagem com vida, desejos e características diferentes e similaridades. Iza considera que foi escolhida por ser parecida com a personagem. “Eu e ela somos absurdamente parecidas em certo sentido não sei se fui escolhida por conta disso, porém eu e ela somos diferentes. Existe um certo atraso na Fran em relação a emoções e sentimentos pela irmã gêmea que ela perdeu”, conta. Fran não se negará a fazer tudo para que os amigos fiquem a salvo.

A diferença entre o trabalho na moda e no audiovisual foi sentido logo no primeiro dia de lançamento da série. Enquanto o reconhecimento do trabalho de uma modelo é intramuros, ou seja, dentro do segmento profissional; nas artes cênicas o reconhecimento pode vir quase que instantaneamente. E foi essa “fama” rápida que a impressionou. Iza acordava no dia 17 deste mês, data de lançamento da série na plataforma de streaming, para ver o resultado final de meses de trabalho, e sua redes sociais já havia vários fãs que tinham ‘maratonado’ a série de madrugada e já a amavam.

“O que acontece é que o público procura pela pessoa. Quando tu és modelo algumas pessoas específicas te procuram, geralmente porque elas querem ser modelos também. As pessoas agora tentam ficar próximas da gente pelo nosso trabalho. A série é mais focada para os adolescentes e jovens, e o que tem de adolescentes de 12 a 17 anos me seguindo é bem enlouquecedor. É tipo os fãs dos Beatles que mandam mensagem loucamente, é muita gente. Os números vão crescendo a cada dia, eu não estou conseguindo ver, e também tem pessoas importantes no meio do cinema e do setor que estão me dando retorno com muito gosto. Eu estou me sentindo muito amada”, comemora.

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