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"Fiz muitas críticas a você", diz Sidney Magal a Pabllo Vittar

Cantor também falou sobre o preconceito que sofreu no início da carreira durante encontro dos artistas no Fantástico

Agência Estado
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Sidney Magal confessou que fez críticas a Pabllo Vittar quando ela iniciou a carreira. A declaração foi feita neste domingo, 25, quando os dois participavam do quadro "Você por aqui?", do Fantástico. "Vou ser muito sincero: logo nas primeiras aparições tuas, quando você veio com todo o gás, quando você botou para lenhar e chamou a atenção de muita gente, eu fui uma das pessoas que fiz (sic) muitas críticas a você", disse o cantor de 68 anos.

Segundo Magal, ele considerava que Pabllo estava exagerando em suas performances. "Ela está esquecendo que ela precisa cantar, ela está gritando muito", comentou ele sobre como pensava. "Até que, um dia, eu te vi cantar em outras situações e eu disse 'peraí'", completou.

O cantor de "Sandra Rosa Madalena" - música que Pabllo disse ter dançado muito com a toalha na cabeça - se dirigiu à drag queen no masculino e depois considerou o feminino. "O artista que tem dentro de você não tem sexo, não importa muito", afirmou Magal.

Em seguida, deu conselhos à cantora maranhense. "Eu sempre dou esse conselho: se concentre naquilo que você faz e mostre cada vez mais que você é melhor do que aquilo que pensaram de você. Desejo que com profissionalismo, você melhore cada vez mais porque ninguém nasce sabendo nem começa sabendo", disse.

Pabllo Vittar comentou que isso dá um "input, um gás de querer melhorar". "Apesar de muita coisa horrível que eu leio e que muitas vezes as pessoas falam para mim, isso não me tira a vontade de viver, me sinto uma pessoa muito abençoada por Deus", disse a cantora, que no início da conversa chamou Magal de "ícone tão grande".

Pabllo perguntou o que Magal achava do movimento atual de drag queens. "Nos anos 1970, as drags se apresentavam nas boates, muitas nas que eu cantava. Convivi com várias, para mim foi tranquilo ver que agora vocês têm liberdade de fazer muito mais do que faziam", contou.

Magal disse que, no início da carreira, não se incomodava de ser chamado de "bichinha". "Naquela época, o preconceito era muito grande em relação aos homens que dançavam, que se expressavam, que tinham cuidados com o corpo, com a aparência", afirmou. Já quase no fim da entrevista, o cantor disse que "toda essa história de preconceito, homofobia sempre existiu, e cada um está conquistando seu espaço, então o mundo cada vez mais está respeitando uns aos outros".

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