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Ao vivo, Márcia Dantas conta sobre assédio que sofreu em cobertura de bloco de carnaval no Pará

Ela compartilhou em seu Instagram um vídeo contando a história

Redação Integrada
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A apresentadora Márcia Dantas relembrou nesta quinta-feira (10) um episódio traumático de sua carreira no jornalismo, quando sofreu assédio em meio a cobertura de um bloco de carnaval no interior do Pará.

Ela compartilhou em seu Instagram um vídeo contando a história, e disse que o episódio ocorreu quando tinha 22 anos. Ela cobria um bloco de carnaval no interior do Pará, em uma de suas primeiras coberturas ao vivo.

"Estava cobrindo como repórter sozinha em um bloco de carnaval de homens vestidos de mulheres. Eu estava no meio do bloco, e no memento em que fui entrar ao vivo, fui abordada por 10 homens, eles tentaram tirar meu microfone, apalparam. Eu fui assediada dentro do bloco", começou Márcia contando.

Ela continuou, lembrando que nunca havia compartilhado a história ao vivo, mas considerava importante falar sobre o assunto. "Eu comecei a chorar muito, meu microfone foi a minha arma naquele dia, eu bati em muitos homens para me livrar do assédio durante a reportagem ao vivo. Essa cena foi cortada, o diretor tirou e eu nunca vou esquecer do que passei naquele dia", complementou.

A apresentadora do programa Primeiro Impacto do SBT, cotada para assumir a bancada do SBT Brasil, falou ainda sobre o posicionamento que os colegas de trabalho tiveram sobre o assédio naquele dia. 

"Eu saí chorando, não consegui mais trablhar, e eu ouvi de colegas de trabalho 'ah, Márcia, foi só uma mãozinha aqui outra ali... imagina, brincadiera de carnaval'. Você acredita que ouvi isso de colegas de trabalho hoemens que estavam comigo durante a cobertura? Pois é, isso aconteceu", continuou.

"É dificil até relembrar, eu nunca tinha contado isso em rede nacional. Mas aproveitando esse caso de assédio lá e tantos outros que podem ter acontecido no carnaval esse ano, eu faço aqui um apelo. Aos homens desse país, para ter mais consciência. Não é nao! O nosso corpo não é de voces, não pertence a vocês. Eu estava trabalhando durante uma reportagem quando os homens ali tentaram fazer o que eles queriam, não respeitaram minha profissão, não me respeitaram como mulher. Então é importante ter esse tipo de informação em rede nacional", relembrou Márcia, inspirando outras mulheres a não se manterem caladas frente a casos de assédio.

"Naquele dia meu microfone foi a minha arma, hoje eu estou em rede nacional e a minha voz é a minha arma para combater esse tipo de crime", finalizou.

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