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‘Amor e Sorte’ reúne histórias sobre relacionamentos em tempos de isolamento

Série que tem no elenco nomes como Fernanda Torres e Fernanda Montenegro e Lázaro Ramos e Taís Araújo, estreia nesta terça na Globoplay

Redação Integrada do Grupo Liberal, com informações da TV Globo
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Todos dizem eu te amo, mas é em momentos adversos que o amor é posto à prova. Muitos de nós se viram diante de conflitos internos, mas também externos, principalmente com as pessoas isoladas por tempo indeterminado. São situações nascidas neste cenário que levaram Jorge Furtado, autor de diversos programas de TV – entre os mais recentes, ‘Mister Brau’, ‘Sob Pressão’ e ‘Todas as Mulheres do Mundo’ –, a criar ‘Amor e Sorte’. A série estreia nesta terça-feira, 8, na Globoplay.

Serão quatro episódios independentes, três deles com direção artística de Patricia Pedrosa, que assinou também a direção artística de ‘Cine Holliúdy’, ‘Shippados’ e ‘Todas as Mulheres do Mundo´, e outro com a direção artística de Andrucha Waddington, um dos grandes nomes do audiovisual brasileiro, à frente de filmes como ‘Casa de Areia’ e ‘Sob Pressão’.

“A situação-limite que estamos vivendo, confinados, em convivência forçada, amplifica todos os princípios da relação. Casamentos, amizades e parcerias são colocados à prova numa quarentena e podem sobreviver, mais fortes, ou sucumbir”, comenta Jorge Furtado sobre a mensagem em comum nos episódios.

Para a diretora, Patricia Pedrosa, a série poderia ser considerada um “reality show da dramaturgia”, pois os bastidores, no contexto em que a produção está inserida, têm uma grande importância para a compreensão do conceito do produto.

“A série tem três episódios filmados única e exclusivamente pelos nossos atores. Ninguém entra na casa deles. Deixamos a câmera, o equipamento de som, de luz, os figurinos, os materiais de arte, enfim, tudo que precisamos num set de filmagem, na porta da casa deles. Eles recebem todo esse material higienizado, montam e operam os equipamentos sozinhos, apenas com nosso direcionamento virtual. Há toda uma equipe on-line trabalhando com eles: fotógrafo, figurinista, assistentes de direção, diretores, técnicos, produtores de arte, etc. É como se fôssemos músicos de uma orquestra entregando flauta, violino, piano, oboé, harpa, entre outros instrumentos, para trompetistas tocarem. Estamos descobrindo uma nova maneira de filmar”, relata.

Três episódios gravados remotamente e um especial, gravado in loco

Cada episódio desta série é uma poesia diferente sobre a quarentena, e cada trama foi pensada especialmente para ser interpretada por grandes nomes da dramaturgia que passam este período juntos.
Lázaro Ramos e Taís Araujo são os personagens do episódio assinado por Alexandre Machado, autor de produções icônicas, como ‘Os Normais’ e ‘Shippados’, no primeiro trabalho após a partida de seu grande amor e parceira de profissão, Fernanda Young.

Neste episódio, ele retrata um casal confinado que, ao divergir sobre uma questão ideológica, chega a uma grande discussão matrimonial turbinada pelos nervos à flor da pele.

Caio Blat e Luisa Arraes protagonizam texto deles próprios e de Jorge Furtado, que fala sobre um relacionamento que começa exatamente quando as pessoas precisam entrar em confinamento.

Emilio Dantas e Fabiula Nascimento protagonizam a história de um casal que caminha para o divórcio quando o isolamento começa, com texto assinado pelas autoras Jô Abdu e Adriana Falcão, que têm em comum séries de sucesso no currículo como ‘A Grande Família’.

O quarto episódio promete surpreender o público em cenas protagonizadas por Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, interpretando mãe e filha que precisam lidar com o isolamento e seus fantasmas do passado. O texto é de Antônio Prata - que tem tratado sobre o tema da quarentena semanalmente com seus leitores e seguidores - ao lado de Chico Mattoso, Fernanda Torres e Jorge Furtado.

O episódio conta com a direção artística de Andrucha Waddington, marido de Fernanda, que conduziu as gravações ao lado dos filhos, Pedro e Joaquim e do diretor de fotografia João Faissal. A equipe contou com produção remota de arte e de figurino e foi captado presencialmente na região serrana do Rio de Janeiro, onde a família passa esse período.

No caso dos outros casais, os atores operam seus kits individuais de equipamento e são dirigidos à distância por Patricia Pedrosa. Neste momento em que as funções no "set" se misturam e se adaptam, Luisa Arraes, Caio Blat e Lázaro Ramos fazem uma dobradinha com Patrícia na direção de seus respectivos episódios, e o diretor Ricardo Spencer completa a equipe de direção no episódio de Emilio e Fabiula.

A produção à distância em si, inclusive, foi uma das razões que levaram Jorge Furtado a pensar na série. “Este projeto surgiu da vontade, da necessidade, da urgência de autores, atores e técnicos de produzir em tempos de pandemia. A doença impede o encontro de equipe e elenco, que é o fundamento do nosso trabalho. Então, lembrei que muitos atores estão confinados juntos, ou porque são casados, ou porque são mãe e filha, amigos, irmãos. E pensei na possibilidade de criar dramaturgia para duplas já confinadas, ambientadas em suas próprias casas. São pequenos duetos e jogos cênicos com grandes atores”, define Furtado.

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