Secretário de Cultura fala dos desafios e dos principais eventos do segundo semestre

O segundo semestre chegou cheio de programações e expectativas para o setor cultural e um dos principais eventos é a 25ª Feira Pan- Amazônica do Livro e das Multivozes, que será aberta no próximo dia 27 de agosto, no Hangar Centro de Convenções. E para saber um pouco mais sobre as novidades e desafios para os próximos meses, a equipe da redação integrada de O Liberal conversou com o secretário de Cultura do Estado, Bruno Chagas, que adiantou o que vem por aí.

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Bruno Chagas assumiu a Secretaria de Estado de Cultura (Secult) no último mês de abril e será a primeira vez que estará à frente da organização da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes. Para o gestor, é uma honra poder tocar o maior projeto literário e cultural da região. “Pela sua grandiosidade ela vem cheia de desafios. Apesar disso, a expectativa e o resultado nos motivam a fazer desta a melhor Feira do Livro de todas, não apenas por ser uma política pública exitosa e consolidada, mas, também por não termos tido esse evento nos últimos dois anos”, explica.

Este ano a Feira vem completa e com uma diversidade na programação literária e cultural. E para a equipe um dos principais desafios foi montar uma programação que respeite as limitações ocasionadas pela pandemia. “Estarmos no Hangar é muito significativo por tudo que ali se passou, um símbolo da resistência e superação de nosso povo frente ao momento mais difícil da pandemia, e reafirmo que todos os possíveis desafios são apenas combustíveis que me motivam e motivam a equipe da Secult para fazer a melhor 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes”, garante o secretário.

Além da Feira do Livro, Bruno Chagas adiantou sobre outros eventos que já estão programados. Entre eles, o Preamar do Círio com o retorno da procissão no segundo domingo de outubro. Em novembro, o Preamar da Consciência Negra e o Preamar das Festas, em dezembro, além da Primavera dos Museus, Semana do Patrimônio, e outras programações de valorização e apoio a cultura do Estado.

“Neste segundo semestre teremos ainda as comemorações pelo Bicentenário da Independência do Brasil, mas as programações alusivas para abertura das comemorações pelo Bicentenário da Adesão do Pará a Independência, será em 2023”, destaca o secretário.

Apesar de ter assumido a titularidade da Secult este ano, Bruno Chagas diz que está na Gestão desde 2019, acompanhando a evolução e o trabalho da cultura do Pará, por isso, ao assumir a cadeira de titular sentiu a necessidade de continuar a política pública executada até o momento.

“Além de poder contribuir com minha experiência na administração pública. Costumo dizer que antes era um consumidor de cultura. Hoje, me sinto um instrumento de fazer cultura, de apoiar, pensar e fomentar nossa cultua e projetos culturais que são feitos tão dignamente por nosso povo, minha missão é servir todos os fazedores e fazedoras de cultura de nossa estado e ao projeto do Governo do Estado para nosso povo e nossa Cultura”, pontua Chagas.

Sobre os desafios de trabalhar com as políticas públicas na área cultura, o secretário diz que facilita em decorrência de o estado possuir uma forte identidade, já que o Pará é um dos territórios mais importantes e proeminentes em fazer cultura do Brasil.

“Já nascemos com esta identidade, um estado plural, que reúne em seu território várias povos, nações e culturas, e isso tem que ser reconhecido e valorizado, sendo importante sermos sensíveis e atuantes com diálogo e visão para oportunizarmos a voz de todos. Temos a oportunidade de fazer uma política pública extremamente eficiente, com um retorno satisfatório de inclusão social e democratização no acesso a políticas publicas de valorização, identidade, reconhecimento e inclusão de cada cidadão tocado por estas ações de fazer cultura como instrumento efetivo de política pública social, educacional e cidadã”, reflete Bruno Chagas.