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Paula Sampaio fala sobre projetos de protagonismo amazônico na TV Cultura

Fotógrafa participa de roda de conversa no programa Metrópolis, da emissora paulista

Redação Integrada
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A fotógrafa Paula Sampaio fala nesta sexta-feira, 4, sobre dois projetos de protagonismo amazônico no programa Metrópolis da TV Cultura de São Paulo, a partir das 19h40. Dedicado ao mundo da arte e da cultura, a atração é apresentada por Cunha Jr. e Adriana Couto. A artista conta que a conversa será com outros autores que trabalham com a temática amazônica. "É um episódio que vai  apresentar projetos de criadores... Fotógrafos, artistas em geral que trabalham com temáticas centradas em questões amazônicas, são vários convidados", detalha. 

"Falamos sobre migração e ocupação nas áreas de grandes projetos de exploração em parte da Amazônia, notadamente nas estradas chamadas de integração nacional", acrescenta.

Sampaio vai conversar sobre o projeto "Antônios e Cândidas têm sonhos de sorte" que, segundo a autora, retrata o "processo de ocupação e migrações nas margens das estradas Belém-Brasília e Transamazônica". Obra de 2015, o trabalho vem sendo desenvolvido desde 1990 com homens e mulheres que contam suas histórias materializadas em imagens, escritos e memórias orais.

Outro projeto a ser abordado pela artista é "O Lago do esquecimento", de 2012. "É um trabalho realizado  a partir de fotografias da floresta fossilizada,  que surgiu após o represamento do rio Tocantins para construção da hidrelétrica de Tucuruí", explica. A obra traz ainda relatos e entrevistas dos moradores das ilhas afetados pela construção", conta.

Trajetória

Natural de Belo Horizonte, Minas Gerais, a artista veio com a família para a Amazônia e, mais tarde, adotou a capital paraense como casa e local de trabalho. Em 1987, a artista começou a trabalhar com o fotojornalismo. Desde 1990, a fotógrafa realiza projetos e ensaios de fotografia sobre as migrações na Amazônia, a partir do cotidiano das comunidades que vivem às margens das grandes estradas abertas na região nos últimos 50 anos, principalmente as rodovias Belém - Brasília e Transamazônica, com especial atenção para os processos de ocupação e colonização da região, as memórias orais e o patrimônio imaterial das comunidades. Além dos projetos de longa duração, constrói séries que são reflexões sobre a natureza e a fragilidade dos seres, nos quais texto e imagem formam um enunciado de ações cotidianas.

Seus trabalhos já foram premiados pela Funarte/RJ(Prêmio Marc Ferrez e Bolsa de Criação/Fotografia)  Mother Jones Internacional Fund for Documentary Photography /EUA, Fundação Vitae e Prêmio Porto Seguro Brasil de Fotografia/SP ; Fundação Rômulo Maiorana, Fundação Ipiranga, Fundação Cultural do Pará e SECULT/PA ; ANDI, FENAJ/DF e Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Unicef/RS. Recebeu menções, distinções e indicações do IPHAN(Prêmio Rodrigo de Melo -Classificação Regional) , Fundação Conrado Wessel , Instituto Marc Chagall, FINEP, entre outros . Possui obras em coleções institucionais, entre as quais : MAM/SP, MASP/PIRELLI, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul , Fundação Biblioteca Nacional e Museu de Arte do Rio de Janeiro-MAR/RJ, Enciclopédia Itaú Cultural, Itamaraty, Coleção Joaquim Paiva, Fundación Comillas e ProDocumentales /Espanha, Fifty Crows/EUA e TAFOS/Peru.

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