Região Norte é a que mais passou a ouvir podcasts durante a pandemia, revela pesquisa

Uma pesquisa divulgada pelo serviço de streaming Deezer nesta segunda-feira (29), mostra a forma como brasileiros passaram a consumir conteúdos on-line no período de isolamento social. A pesquisa ouviu 2 mil pessoas, e mostra que a forma de consumo também foi influenciada pelas mudanças comportamentais que estão ocorrendo devido a pandemia.

No país, é a ansiedade que vem predominando. Em todas as regiões, o sentimento soma mais de um terço das respostas em relação às demais opções listadas. Entre os participantes do Norte, 38,6% afirmaram estar ansiosos, na frente do Nordeste (37,9%).

O segundo sentimento mais escolhido para representar o estado de espírito dos participantantes de todo o Brasil foi o de otimismo, e o Norte ficou em segundo lugar com 20,4%, atrás apenas do Centro-Oeste (20,8%); mas em relação ao sentimento de depressão, o Norte ficou em primeiro lugar, com 12,5% das respostas - mesmo percentual de respostas do sentimento de tristeza.

Para driblar os sentimentos negativos, 68,2% dos participantes da região relatam buscar por conteúdos que os ajudem a se manter positivos, como músicas motivacionais e podcasts de auto-ajuda. Para 96,6%, ouvir música é algo que os ajudam a sentir melhores durante os dias de isolamento, e os hits que mais colaboram para a positividade são os deste ano (65,9%).

Os moradores do Norte também têm aproveitado este período para conhecer conteúdos novos: 53,4% dos participantes afirmaram ter começado a ouvir audiobooks pela primeira vez durante a quarentena. O mesmo vale para podcasts, que passaram a ser ouvidos por 55,7% dos respondentes. Em ambos os casos, o Nordeste ficou atrás apenas da Região Norte, com 53,4% e 55,7% das respostas, respectivamente.

No entanto, esses formatos de áudio são utilizados para diferentes objetivos. A música ajuda a melhorar o humor de 80,7% dos participantes - além de ajudar 38,6% a se sentirem menos sós neste período, e aliviar a tristeza de 18,2%. Já os audiobooks, rádio e podcasts ajudam na distração de 33%, 34% e 30,7% dos participantes, respectivamente.