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Mercado do Choro quer fortalecer a relação do belenense com a cidade por meio da música

Live do grupo musical relembra as tradicionais rodas de choro e conta com a presença do historiador Michel Pinho

Caio Oliveira
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O grupo paraense Mercado do Choro tomou para si a missão de fortalecer a relação do belenense com a música e os pontos históricos do meio urbano e, para isso, lançou o projeto “O Mercado do Choro Roda a Cidade”, que neste domingo (22), terá sua segunda live. Com a participação do percussionista Kleber Benigno e do historiador Michel Pinho, um dos objetivos do projeto é relembrar as tradicionais rodas de chorinho que animavam Belém em tempos diferentes, levando música e informação ao público pelo ambiente digital.

Com patrocínio do Banco da Amazônia, por meio do edital de Cultura 2020, as ações do“O Mercado do Choro Roda a Cidade” contam com duas apresentações virtuais e ainda a produção de um videoclipe. Originalmente, o projeto apresentaria rodas em praças e mercados, mas a pandemia fez com que os envolvidos pensassem em uma nova configuração de apresentação.

A transmissão ao vivo inicia a partir das 17h, no canal do Mercado do Choro no YouTube. No repertório, o grupo traz músicas do primeiro álbum e algumas inéditas que vão integrar o “Passeio Público”, disco que será lançado em dezembro. Por ter nascido nos espaços públicos de Belém, eles escolheram o bairro da Cidade Velha para ser o cenário da apresentação, e por isso, foi pertinente chamar o professor e historiador Michel Pinho para falar sobre o centro histórico da cidade, enriquecendo ainda mais a programação.

“Tudo isso é pra fortalecer o movimento da música instrumental no meio urbano, pois nas ruas, a música instrumental é muito forte. O que queremos resgatar é o encontro de pessoas com a música em espaços públicos da Belém, nos patrimônios históricos, nas ruas, nos mercados”, conta Carla Cabral, uma das integrantes do projeto.

Além de Carla Cabral, no cavaco, o Mercado do Choro conta com Diego Santos (violão sete cordas); Gabriel Ventura (pandeiro) e Tiago Amaral (clarinete), e já foi para a Europa se apresentar no renomado Festival Internacional de Choro de Paris, além de tocar em Amsterdam na Holanda e Lyon, na França. Eles também participaram do 31º Festival Internacional de Música do Pará e da Virada Cultural de São Paulo.

O Mercado do Choro surgiu em 2013, reunindo músicos dedicados à pesquisa e criação do gênero da música popular instrumental brasileira. Em sua origem, o grupo passou a se encontrar mensalmente em praças e mercados, para ocupar e ressignificar esses espaços públicos históricos, em um movimento de valorização do patrimônio urbano. A ideia era convidar os cidadãos não apenas para as rodas de choro, mas principalmente, para reconhecer sua cidade, que tem uma produção artística e cultural imensa, e que às vezes, não é acessada por toda a população.

“Essa prática musical só aumenta em Belém, e tem cada vez mais pessoas tocando, fazendo música, e não só o Choro. Belém é muito prolífera, uma mãe e uma produtora, que não para de gerar esse tipo de riqueza”, encerra Carla Cabral, convidando o belenense para, mesmo de casa, passear pela história de sua cidade.

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