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Luizinho Lins e Heraldo Santos, do Banjo Loko, fazem live junina nesta quarta, 9

O show integra a programação da Quarta Musical do Sindmepa

Enize Vidigal
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Os integrantes da banda Banjo Loko, Luizinho Lins e Heraldo Santos, prometem um bailão junino na programação on-line da Quarta Musical do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), nesta quarta-feira, 9. O repertório vai ser tomado por baião, xote, xaxado, coco e arrasta-pé de quadrilha, com ritmos nordestinos ambientados no estilo musical amazônico. A transmissão inicia às 19 horas, nos perfis do Instagram @Sindmepa e @banjoloko.

Dentre os quatro integrantes do Banjo Loko, somente Luizinho e Heraldo estarão na live. Luizinho estará nos vocais e vai revezar com dois banjos, sendo um trazido do México e adaptado com pedais de guitarra, e outro acústico, considerado como “banjo amazônico’, fabricado por um luthier de Icoaraci. Enquanto Heraldo assumirá a percussão tocando zabumba, pandeiro e chocalho. “Quero apresentar ao público o meu banjo do México, que adaptei para compor carimbó, sem perder o timbre tradicional do banjo”, conta.

A apresentação vai passear por músicas tradicionais de época de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos e Gilberto Gil, assim como por hits de Mastruz com Leite e músicas regionais de Ronaldo Silva, Nazaré Pereira e Waldemar Henrique, entre outros. “Vou tocar só uma música de minha autoria que é um xaxado misturado com carimbó chamada ‘Carimbó da Cabroeira’”, antecipa o vocalista.

O show intitulado “Banjo Loko Luminoso e Encantado” promete ser uma live interativa em que Luzinho vai conversar com os internautas e atender pedidos de música. “Nessa época (junina), a gente sente falta da aglomeração, porque tem comidas típicas, dança e a confraternização nas famílias, nas ruas e condomínios. Hoje, a gente está se readaptando com a ajuda da tecnologia. A gente se acostumou a fazer live, é um outro contato com o público”.

Trajetória

Luizinho Lins iniciou a carreira nos grupos para-folclóricos de Icoaraci, incluindo o Balé Folclórico da Amazônia, grupo Vaiangá e Arte Marajoara, e passou a tocar em rodas de carimbó.

Enquanto Heraldo, há dez anos mantém o projeto Orquestra Sustentável Percussão da Terra, que utiliza instrumentos de percussão produzidos de forma artesanal com o uso de materiais recicláveis, como garrafas pet, tubos de PVC, cabos de vassoura, garrafão de água mineral e cilindros de papelão, além de levar o conhecimento e a prática musical a crianças, adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade social no bairro da Terra Firme.

Os dois artistas se encontraram na banda Banjo Loko, fundada em 2014 para se dedicar a composições a partir do banjo, experimentando elementos novos no instrumento e na forma de tocar os sotaques dos ritmos amazônicos. Em 2016, a banda lançou o EP “Banjo Loko- Fauvismo Sonoro”, de temas musicais inspirados em pinturas fauvistas.

 

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